Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Trabalhadores pagam pela crise

Airbus ameaça seus 135 mil empregados de demissão

A gigante aeroespacial Airbus sofre os efeitos da crise capitalista e ameaça aqueles que não a provocaram

A fabricante de aviões européia Airbus comunicou aos seus 135.000 funcionários que se preparassem para possíveis demissões e alertou que a sobrevivência da empresa estará em risco se não houver ação imediata. Segundo a direção da companhia, o motivo é a crise gerada pela pandemia do Coronavírus.

O CEO Guillaume Faury disse em uma carta aos funcionários que a empresa está “gastando dinheiro a uma velocidade sem precedentes” e que a recente queda de um terço ou mais nas taxas de produção ainda não reflete o pior cenário.

Fontes do setor disseram à agência de notícias Reuters que um novo plano de demissões em massa, semelhante ao Power8 de 2007 da Airbus, e que levou a 10.000 cortes de empregos, pode ser lançado no verão do hemisfério norte.

As empresas diretamente ligadas ao transporte e viagens, como companhias aéreas, redes de hotéis e empresas de turismo, foram os primeiros setores da economia mundial a sofrer com a pandemia da Covid-19, já que as viagens internacionais foram drasticamente reduzidas. A crise então se propagou para os fornecedores desses setores, e o principal deles é a indústria aeroespacial.

A Airbus já teve linhas de crédito ampliadas e mesmo assim quer jogar os custos da crise nas costas dos trabalhadores. O que os governos dos países capitalistas tem feito nesta crise é inundar essas empresas com quantias astronômicas de dinheiro – majoritariamente expropriado dos trabalhadores via impostos -, enquanto a classe trabalhadora recebe quando muito alguma esmola e, no caso da Airbus, ameaças de desemprego também.

O problema é que mesmo todo esse oceano de dinheiro não está tendo o efeito esperado na economia. A crise capitalista atingiu patamares inéditos e caminha para a bancarrota generalizada.

Não há solução dentro dos preceitos neoliberais ou keynesianos para a atual crise. O máximo que talvez se consiga é jogar a crise para a frente e com danos maiores para a humanidade se compararmos com 2008, e preparando uma próxima crise no futuro mais devastadora ainda.

A única solução efetiva é que não se dê mais centavo algum para as empresas. As que falirem ou estiverem na iminência de falir – como a Airbus – devem ser estatizadas e colocadas sob o controle dos trabalhadores. Em paralelo a isso, e totalmente no sentido contrário do que vem sendo feito pelos governos capitalistas, as demissões devem ser proibidas e deve-se implantar a escala móvel de horas de trabalho sem redução de salário, de forma que todo o trabalho necessário da sociedade seja dividido por todos.

A sobrevivência física dos trabalhadores – a imensa maioria da humanidade – deve ser prioridade máxima.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.