Nova Delhi, Prensa Latina – Os agricultores das alas camponesas de esquerda se unirão à greve convocada pelos sindicatos centrais da Índia em 8 e 9 de janeiro, em protesto contra as políticas adotadas pelo governo.
Rahul Atul Kumar Anjaan, do braço camponês do Partido Comunista da Índia, disse que o comitê de ação dos agricultores em sua reunião decidiu que quando os trabalhadores, empregados e gente comum protestarem contra as políticas do governo de Modi, eles também se unirão aos manifestantes.
“Os agricultores se unirão aos bloqueios, manifestações e reuniões de protesto em todo o país para que a greve nacional seja um sucesso em registrar seu desencanto com o premiê Narendra Modi e suas políticas”, disse Anjaan.
As organizações de agricultores que no ano passado organizaram uma marcha em massa em 29 e 30 de novembro em frente ao Parlamento opinaram que quatro anos e meio do governo de Modi não cumpriram as promessas feitas pelo partido do governo, o Bharatiya Janata Party (BJP).
Os empregados do setor público, trabalhadores do setor não organizado, portuários, empregados de seguros e bancos vão observar um protesto nacional em 8 e 9 de janeiro contra a crescente crise econômica, o aumento de preços e o desemprego.
A convocação dos sindicatos centrais e as organizações de massas denunciou o movimento unilateral do governo central da Índia para emendar a Lei de Sindicatos de 1926 em nome da ‘transparência’.
Alega que o Projeto de Lei Sindical (Emenda) 2018, aprovado pelo Gabinete, está desenhado para impor condições de escravatura aos trabalhadores e atacar totalmente os direitos sindicais.
Esta é a 18ª greve geral a nível nacional contra as políticas anti-trabalhadores do governo.
Os sindicatos contam com o apoio de quase todas as principais federações independentes de empregados centrais, estatais e de bancos, seguros, telecomunicações e outros setores de serviços, incluindo o transporte.