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Oriente Médio

Agressão ao Irã faz povos da região se unirem contra o imperialismo

Do Irã ao Iêmen, passando por Iraque, Síria e Palestina, em todas as partes do Oriente Médio se expressa o rechaço à presença dos EUA

O assassinato do general iraniano Qassem Soleimani no último dia 3 desencadeou um rechaço popular em várias partes do Oriente Médio. A reação ao ato bárbaro do imperialismo poderá levar a uma unidade maior na região no combate à presença do imperialismo. Do ponto de vista do regime político iraniano, a intenção de expulsar os EUA do Oriente Médio foi reiterada nas palavras do próprio líder da República Islâmica, Ali Khamenei: “a presença corrupta dos Estados Unidos nesta região tem que terminar”.

No Iraque, houve reação parecida. O clérigo Muqtada Al-Sader reativou as milícias Mahdi no mesmo dia do assassinato, dia 3. O anúncio foi feito por redes sociais. Além dessa reação prática, houve também uma resposta dentro do parlamento iraquiano. No dia 5, um domingo, os parlamentares decidiram em uma sessão extraordinária que os militares norte-americanos teriam que deixar o país. Atualmente, os EUA mantêm cerca de 5 mil tropas em bases espalhadas pelo país.

No Iêmen, um líder do Supremo Conselho Político, Mohammed al-Bukhaiti, afirmou em entrevista a um sítio libanês na segunda-feira (6) que “a frente de resistência se unirá do Irã à Palestina diante do crime de assassinar o General Soleimani. As decisões temerárias de Trump apenas aumentaram a determinação e a firmeza do eixo de resistência para lutar contra todas as formas de ocupação norte-americana e sionista”. O Iêmen atualmente sofre um cerco criminoso da Arábia Saudita apoiado pelos EUA, e é um elemento de desestabilização do domínio dos EUA no Oriente Médio.

Também na segunda-feira, o substituto de Soleimani, Esmail Ghaani, encontrou-se com o líder do Hamas, Ismail Haniyeh. Tanto o palestino Hamas quanto o libanês Hezbollah fizeram declarações contra o assassinato de Soleimani. Além disso, governos também prestaram solidariedade ao regime iraniano, como no caso da Síria. O governo de Bachar Al Assad declarou solidariedade absoluta ao Irã diante do ataque criminoso dos EUA.

À parte as reações de organizações e governos, a população também reagiu por todo o Oriente Médio com grandes protestos de rua. No Irã, 3 milhões de pessoas teriam usado o metrô no dia do funeral de Qasem Soleimani. Em outras cidades do Oriente Médio, no Iraque, na Síria, no Iêmen e em diversos países, também houve protestos por ocasião do funeral.

Todos esses dados e reações indicam que haverá uma reação em toda a região contra a presença dos EUA. Esse é um desenvolvimento da crise da dominação imperialista no Oriente Médio. O recuo de Trump, depois de uma jogada mal calculada, deverá abalar ainda mais a autoridade dos EUA, expondo sua tropas coloniais em todo o mundo e especialmente no Oriente Médio, onde se desenha uma reação regional à ocupação imperialista.

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