Da redação – Ontem (03) foi revelado que no dia da posse de presidente fascista e ilegítimo Jair Bolsonaro, na terça-feira, gabinetes de oito deputados do PT e de cinco do PSOL foram invadidos por pessoas anônimas, mas, obviamente, fascistas (o ato, em si, é um ato fascista).
A ação configura-se como o início de uma perseguição política aberta dentro do Congresso Nacional contra a esquerda. Sobre isso, o deputado federal Paulo Pimenta (PT) explicou o caso e denunciou essa ação gravíssima.
Os partidos de esquerda, como PT e PSOL, seus deputados e sua militância, devem organizar um amplo movimento, que não dê a mínima prioridade para as ações parlamentares (que, como acabamos de ver, pouco adiantarão) para combater os ataques fascistas e a perseguição política. A esquerda e os movimentos sociais, os trabalhadores, devem se organizar nas ruas para enfrentar Bolsonaro e a extrema-direita e derrotar o golpe.
2. Pelo menos um gabinete – do deputado @odaircunha_ – teve gavetas abertas e remexidas.
O presidente da Câmara @RodrigoMaia informou que não autorizou tal procedimento.
Modificações em gabinetes só podem ser feitas c/ autorização do titular e sob acompanhamento de funcionário
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) 3 de janeiro de 2019
4. … agora vivemos um Estado policial de fato, com Executivo e militares tomando medidas que atropelam o Parlamento de acordo simplesmente com o que lhes vem à cabeça?
Se fazem isso com parlamentares eleitos e exercendo mandato, o que serão capazes de fazer com pessoas comuns?
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) 3 de janeiro de 2019
5. Quem garante que não foram implantadas escutas nos gabinetes invadidos? Num governo com Sérgio Moro, tudo é possível.
Exigimos explicações da presidência da Câmara, do Gabinete de Segurança Institucional e do presidente da República, que exerceu diversos mandatos nesta Casa.
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) 3 de janeiro de 2019