Por Raul Antonio Capote, no Granma* – No estilo do «velho faroeste», a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) está oferecendo uma recompensa de até três milhões de dólares para organizações, dentro e fora da Ilha, para perseguir, eles dizem para «pesquisar, coletar e analisar informações relacionadas a violações de direitos humanos, incluindo trabalho forçado, de pessoal médico cubano exportado para o exterior».
A declaração da Usaid, tornada pública na última segunda-feira, reitera as falácias de sempre contra a colaboração médica cubana e nada de novo contribui para o discurso imperial.
A «caçada» que a USAID pretende desencadear contra missões médicas cubanas no exterior e contra os serviços de saúde na Ilha segue a rota delineada pelo Departamento de Estado dos EUA, em 20 de junho, para adicionar Cuba à sua lista negra de países que permitem o tráfico de seres humanos. Que lista seria então colocada em um país que persegue outro para salvar vidas?
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, de sua conta no Twitter, denunciou fortemente a campanha de mentiras contra a Ilha maior das Antilhas: «EUA não tem autoridade, nem moral, recorre sistematicamente a mentiras e difamações», e sobre o valor da colaboração médica cubana enfatizou que «é um exemplo de solidariedade, humanidade e cooperação nobre e legítima entre os países do Sul».
* Os artigos reproduzidos não expressam necessariamente a opinião do Diário Causa Operária e do Partido da Causa Operária