Com o ínicio da pandemia em março de 2020, as companhias aéreas demitiram já milhares de funcionários, rebaixaram os salários e outros estão com seus trabalhos e salários suspensos.
Os funcionários da companhia aérea Gol sem muita escolha, pois agora o acordo e diretamente com o trabalhador, tiveram que aceitar no dia 4 de junho uma proposta de acordo coletivo que inclui a possibilidade de adesão a programas voluntários de licença não remunerada, demissão (PDV), aposentadoria ou “part-time” (com redução 50% de jornada e salário). Para os trabalhadores quem não aceitarem, dois programas de redução compulsória de jornada e salário, que vão vigorar até 2021.
Com essa medida à Gol pretende ser referência para as outras empresas, um absurdo, referência de demissão, redução de salários.Outra empresa que está ameaçando de demitir pelo menos 700 pilotos no Brasil e a Latam, segundo informações do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a companhia aérea planeja reduzir em cerca de 30% suas operações no país.
No meio da pandemia a Latam entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos e no Chile, mas esse plano não abrange as operações no Brasil,mesmo representam 50% do grupo. Como sempre, na crise, quem tem de pagar é o trabalhador.
Que os patões pagem pela crise, pois quando os lucros eram astronômicos não era repassados aos trabalhadores, é também essas empresas tem recebido dinheiro dos governos para salvar suas empresas. Os trabalhadores tem que ser poupados desses absurdos, pois em época de doença deve ter assegurado pelo Estado seus empregos. O sindicato não deve aceitar nem PDV, nem “part-time”, tem que começar uma greve para assegurar todos os empregos e se for necessário ocupar os Hangares.
Os sindicatos tem que abandonar a paralisia e os acordos absurdos que as empresas tem feito aos trabalhadores, é preciso reabrir os sindicatos e convocar a categoria para uma ampla mobilização, preparando a greve contra as demissões e as outras barbaridades promovidas pelos golpistas. Defender a diminuição da jornada de trabalho sem diminuição dos salários.