A viagem do presidente golpista Jair Bolsonaro (PSL) aos Estados Unidos, em um encontro com Donald Trump, deixou claro o caráter submisso do governo fraudulento aos interesses dos norte-americanos.
Foi acordado que o Brasil importará uma cota de trigo sem tarifas dos EUA, o que prejudicará países do Mercosul que exportavam trigo para o Brasil, caso da Argentina e do Uruguai. Dentro das regras do Mercosul, o Brasil teria que aplicar 10% de tarifa sobre a importação para um país não-membro do bloco. Contudo, é o início da destruição do próprio Mercosul e de setores da economia nacional, expostos à concorrência destrutiva dos EUA, que subsidiam e protegem vários setores de sua economia, enquanto exigem o fim do subsídio estatal para os outros países. Além do trigo, os norte-americano querem mais abertura econômica e o fim de da taxação do etanol deles.
O setor do agronegócio, fração da burguesia que apoiou o golpe de Estado e a eleição fraudulenta, será duramente atingido pelas medidas do governo, expostos à concorrência de um país imperialista, infinitamente mais poderoso. Bolsonaro avança em direção à política de terra arrasada na economia nacional.