Ainda que a luta das mulheres obteve certos avanços significativos ao longo do tempo, a desigualdade econômica sobre a mulher ainda atinge níveis extremos nas mais diversas partes do mundo. Em pesquisa realizada no Reino Unido, comprovou-se a tese de que a desigualdade salarial entre homens e mulheres ainda persiste de maneira contundente, e fora demonstrado nos 78% referente a diferença salarial da grande maioria de homens em relação a remuneração recebida por mulheres.
Na totalidade de empresas que fizeram parte da pesquisa realizada, sendo elas 10 mil, apenas 8% declarou a existência de igualdade salarial entre os funcionários, quer dizer, a grande maioria das empresas – 92% dentre as pesquisadas- apresentam resultados que demonstram a persistente desigualdade econômica entre homens e mulheres perpetrada pelo capitalismo.
Para além das empresas convencionais, outro setor que está entre os piores no que diz respeito a igualdade salarial, são as companhias aéreas, onde em uma das companhias pesquisadas, apresentou dados onde as mulheres recebem 78% a menos que os homens. Fato é, que as empresas muitas vezes alegam que a presença feminina é pouco presente em cargos como o de piloto e por isso a pesquisa deveria considerar essa hipótese.
No entanto, o que se sabe prontamente é que, este fato está ligado diretamente a uma característica geral dentro do sistema capitalista. As mulheres fazem parte de um dos setores mais explorados, sabendo que a questão da opressão da mulher está atrelada a características naturais que são usadas contra as mesmas.
Logo, em um estado burguês, as diferenças serão sempre constantes. Por isso, a luta das mulheres deve ser a luta conjunta a classe operária, somente a luta coletiva e organizada libertará todos os indivíduos da exploração capitalista. Toda a exploração da mulher está amarrada ao capitalismo, portanto a luta é pela derrubada desse sistema, garantindo às mulheres sua emancipação imediata.