Em entrevista recente ao Brasil de Fato, Humberto Santos Pereira, líder do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) denunciou o relatório criminoso do Estado brasileiro em relação ao massacre do campesinato. Segundo a entrevista, dos 1196 camponeses assassinados durante a ditadura militar, apenas 29 foram computados pelo Estado.
Durante a ditadura militar, os latifundiários se sentiam livres para matar quantos camponeses quisessem. Os camponeses, que sofriam arduamente com a política da ditadura pró-imperialista, eram massacrados toda vez que lutavam por sua sobrevivência.
Após o golpe de 2016, os assassinatos no campo cresceram exponencialmente. Afinal, foram os latifundiários que derrubaram o governo do PT. A extrema-direita, que demagogicamente diz defender o armamento, defende que apenas os fazendeiros e seus jaugunços possam se armar.
O assassinato no campo, tanto durante a ditadura quanto após o golpe de 2016, deve ser energicamente denunciado. É preciso defender o direito do trabalhador do campo ao armamento e seu direito à autodefesa.