O novo alvo do governo paulista é a privatização das escolas públicas. Quem vai conduzir o processo é a Secretaria Estadual da Educação (SEE), por meio do chamado Contrato de Impacto Social (CIS). Vão começar com 61 escolas com a parceria público-privada.
A privatização induzirá o aumento de alunos em sala de aula. Quanto mais alunos por sala, menor o gasto das empresas com salas e professores; induzirá a eliminação de alunos que demoram mais para aprender, como os mais pobres e com necessidades especiais; fraudes com número de alunos atendidos, inflando este número e ocultando a evasão etc. Será o fim de diversos empregos e de milhares de escolas.
O movimento pela privatização não é nada mais do que um assalto aos cofres públicos com a finalidade de transferir os recursos da educação pública para a iniciativa privada.
Se hoje a escola pública é ruim, imagine-se privatizada, onde o que vai contar é o lucro da empresa administradora. Os números serão cada vez mais valorizados, pois o lucro é o princípio dos capitalistas, ninguém estará preocupado com o aprendizado e sim com os índices.