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Legado da atual direção da Fentect: fim do plano de saúde dos Correios

No mês de abril (de 02 a 13) haverá assembleias nos sindicatos que são filiados à Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios), como nas bases de oposição da Federação Fantasma (Findect), para eleger delegados que participarão do Congresso da entidade no inicio do mês de maio.

Além do Congresso servir para discutir as lutas da categoria e a próxima campanha salarial, também servirá para eleger a próxima diretoria da entidade.

Nesse sentido é importante para os trabalhadores avaliar a atual diretoria da entidade, que é formada em sua maioria pelos sindicalistas do Bando dos Quatro, ligada ao PT, PSTU e diretoria do Sintect-MG – LPS, e foi  “eleita” no Congresso fraudado de 2015, apelidado pela categoria de Congresso da Bandalheira.

Depois de fraudarem a eleição de delegados para o Congresso da Bandalheira em no mínimo 13 assembleias, os integrantes do Bando dos Quatro na Fentect iniciou o mandato propondo uma trégua aos divisionistas e traidores da categoria, os sindicalistas do PCdoB de São Paulo e Rio de Janeiro que compõe com os pelegos do PMDB de Bauru a “federação fantasma” (Findect).

Com esse acordo, o movimento sindical dos Correios voltou a ser controlado pelo unificado Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU e diretoria do Sintect-MG-LPS)

Com essa posição capituladora, a diretoria da Fentect, que controla a única legítima entidade nacional da categoria, a única que pode negociar nacionalmente  em nome da categoria, permitiu que a ECT através da Findect comandasse as negociações, usando dessa vez como protagonista uma entidade fantasma (Findect), que se quer tem registro no Ministério do Trabalho.

Com os sindicatos do Rio de Janeiro e São Paulo, divisionistas da categoria, podendo falar nas mesas de negociações em nome da federação fantasma, toda categoria ficou a reboque do entreguismo desses sindicatos.

Foi assim na campanha salarial de 2015, quando aceitaram um acordo rebaixado no TST, abaixo da inflação.

Foi assim em 2016, que sequer houve greve na categoria, em um acordo também rebaixado, aonde os sindicalistas do Bando dos Quatro, aceitaram dos golpistas do governo Temer, que assumiram a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), uma mesa “paritária” para negociar a parte do acordo coletivo de trabalho o plano de saúde dos trabalhadores.

Em 2017, aconteceu o gran finale da diretoria da Fentect em termos de capitulação, quando após uma greve de 17 dias em 35 sindicatos, exceção o sindicato dirigido pelo PMDB de Bauru, a diretoria da Fentect, ligada ao Bando dos Quatro, aceitaram acabar com a greve da categoria, com um reajuste miserável de 2.07%, dando poderes aos juízes biônicos, patronais e golpistas do TST (Tribunal Superior do Trabalho) decidir sobre o plano de saúde da categoria.

Entregaram para direção da ECT/TST a luta do plano de saúde, pois todos sabiam que a posição do TST era a mesma da direção golpista da ECT, o de impor mensalidades no plano de saúde, entregar seu controle a ANS (Agência Nacional de Saúde) e eliminar aos poucos os dependentes do plano, como os pais/mães, cônjuges e filhos.

A atual direção da Fentect conseguiu a maior derrota da categoria em toda história de movimento,  já que o plano de saúde era a última barreira para que os golpistas implementassem com ferocidade a entrega da empresa aos grandes capitalistas do mundo, através da privatização dos Correios.

Diante disso, é necessário dizer  e fazer a propaganda de que o legado da direção da Fentect, do Bando dos Quatro é a de que são os maiores entreguistas que já passaram pela entidade e que sem tirá-los do controle das entidades da categoria, substituindo-os por representações que de fato estejam ligadas ao interesse dos trabalhadores,  a privatização dos Correios é certa.

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