O Movimento Sem Terra ocupou, no último dia 20, 80 alqueires de terra usurpados por uma multinacional do ramo da celulose (Aracruz Celulose – Fibria). O MST, apresentado como vilão nas questões do campo pela imprensa burguesa, expropriou para o bem do povo mais uma terra tomada por grileiros.
O acampamento formado logo após a ocupação, denominado Marielle Franco – em homenagem à vereadora assassinada pelo aparato militar carioca – já conta com mais de cem família. Outras ações semelhantes foram levadas adiante contra a mesma empresa, que promove a desertificação do estado do Espírito Santo em nome da produção de papel.
Tal conflito entre os interesses do povo e a gana dos imperialistas só será resolvida com a derrubada do golpe e uma profunda reforma agrária. Enquanto isso, a única opção do campesinato é ocupar e resistir para poder existir.