O ministro golpista do meio ambiente, Ricardo Salles, se reuniu com um grupo de grileiros, latifundiários e empresários do Acre para decidir sobre a suspensão da fiscalização na reserva Chico Mendes no Acre.
Dentre o grupo que se reuniu com o ministro, todas as pessoas foram denunciadas à justiça, como o procurador-geral da justiça do Acre, Jorgenei da Silva Ribeiro, denunciado à justiça federal por ter aberto uma estrada ilegal na região, além de ter desmatado 71,5 hectares de terra. Outro condenado por desmatamento ilegal é Gutierre Ferreira da Silva. Fátima Abreu Sarks e Uenderson de Brito foram atuados pelo IBAMA e pelo ICMbio por desmatamento e atividade irregular na região.
O encontro com o ministro golpista contou com a presença também de sete deputados da bancada ruralista e evangélica. Todos eles defendem projetos de redução da área da reserva à favor dos latifundiários.
A reserva Chico Mendes lidera o ranking de áreas protegidas mais desmatadas. De agosto do ano passado até julho deste ano o desmatamento foi de 39% na área. Somente este ano, a área perdeu 74,5 km de floresta, o que corresponde a um aumento de 203% em comparação ao período anterior.
É preciso levar em conta que esta verdadeira devastação da reserva ocorreu com a presença da fiscalização. Com o cancelamento de qualquer atividade fiscalizadora, o desmatamento na reserva será ainda mais gigantesco.
Essa política descontrolada imposta pelo governo atende somente aos interesses dos grandes fazendeiros e ruralista da área. Estes utilizarão o espaço como atividade especulativa, além da violência que será imposta contra os produtores mais pobres.
É preciso mobilizar a população pela imediata derrubada do governo golpista e seu projeto de destruição do país. Fora Bolsonaro e todos os golpistas!