Com a queda do ministro colombiano da educação, Ricardo Veléz Rodriguez, a pasta é entregue para Abraham Weintraub. Abraham diz não ser radical e capaz de entregar resultados, mas ele é só mais um representante do imperialismo ligado ao governo golpista e miliciano de Jair Bolsonaro, que é diretamente ligado à extrema-direita de Israel.
Weintraub, o novo Ministro da Educação e sucessor de Ricardo Vélez Rodriguez, diz que seu diferencial é não estar filiado a nenhum partido, porém, ele também tem ligações com os tubarões do ensino privado e ao que tudo indica, se desta vez o MEC funcionar, será com o propósito de privatizar a educação junto ao projeto do outro tubarão Guedes.
Logo que sua nomeação foi confirmada, viralizou rapidamente na internet um vídeo no qual o atual ministro Weintraub fez declarações, que são no mínimo curiosas, sobre sua opinião acerca da esquerda de forma generalizada, como “socialista é AIDS”, o que demonstra o perfil de extrema direita do mesmo, ou ainda “com comunista não tem conversa, manda para aquele lugar, xingar…”. Assim, além de demonstrar de forma escancarada o seu caráter fascista, o ministro deixa claro não ter conhecimento suficiente para conceituar socialismo e comunismo. E mesmo que supostamente tenha, faz de forma mau caráter o cumprimento do papel de confundir a população e alertar sobre a “ameaça comunista” exatamente como os nazistas diziam na Alemanha, que os comunistas estão no topo das organizações financeiras do país, são os donos dos jornais, donos das grandes empresas, do monopólio, etc.
Sua nomeação foi criticada no Twitter por Zeca Dirceu e Marcelo Semer, que postaram, respectivamente, “Nomeado um ministro da Educação, Abraham Weintraub, ligado ao mercado financeiro e com 20 anos de atuação no setor bancário. Não resta dúvida sobre para onde ele vai mirar seu trabalho no MEC. O plano do governo é esvaziar investimentos públicos e tentar privatizar nosso ensino.” e “Nazismo de esquerda, comunismo bancário. Cara, onde ele encontra essas figuras?”
Vale lembrar que durante as eleições ele dizia que o Nordeste não precisaria ter cursos de sociologia ou filosofia e que seria melhor ensinar agronomia sob supervisão de Israel para o povo nordestino, em outras palavras, no Nordeste o pensamento crítico não é necessário, basta fazer o trabalho braçal, laboral, o resto, pode deixar por conta dos Estados Unidos e Israel, que sabem cuidar da colônia.
O aprofundamento na crise do governo golpista Jair Bolsonaro é evidente, já são dois ministros que caem em cem dias, e caíram “de podre” ou não por divergências com o governo, que sim, tem alas a agradar (olavetes e militares), mas caíram porque a rejeição da atual política pela população é maior do que esperavam aqueles que deram o golpe de Estado em 2016.
Outro problema a ser pensado é que, se esse ministério começar a funcionar de fato, a extrema-direita tem o programa “Escola com Fascismo” para implantar, que visa amordaçar todos que forem contra a atual política fascista de desmonte à educação e privatização das instituições de ensino. A censura nas escolas e universidades parecem ser o próximo passo do MEC, que, como o próprio ministro afirmou, não dialogaria com aqueles que buscam os direitos sociais (por ele chamados de socialistas, ou AIDS).
Assim, para que a educação não sofra um ataque mais profundo do que já vem sofrendo é necessário ir às ruas pela liberdade de Lula e pelo Fora Bolsonaro contra todos os ataques incluindo a volta do famigerado Escola Sem Partido, tal qual presidente golpista pretende implantar junto aos demais direitos sociais conquistados que o mesmo pretende extinguir.