Na abertura do 13º Congresso da Central Única dos Trabalhadores (ConCut), o presidente da CUT, Vagner Freitas, puxou o coro de duas palavras de ordem que são fundamentais para a situação política vigente. Após terem falado diversas figuras da esquerda, como a ex-presidente Dilma Rousseff, Freitas bradou do plenários as palavras de ordem “Lula Livre” e “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*” (assista o vídeo, acessando o link no final).
Estas revelam a necessidade para os trabalhadores, representados pela CUT, de lutar pela liberdade de Lula e contra o governo Bolsonaro. O fato de ter sido chamado pelo principal dirigente da CUT – Freitas – revela uma radicalização política dentro da central sindical, uma vez que explicita um compromisso dela, que tem mais de 4 mil sindicatos, em lutar por estas duas medidas.
A luta pela liberdade de Lula é uma luta pelos direitos democráticos que estão sendo atacados pelos golpistas. Lula é uma liderança operária presa injustamente pela direita para facilitar os ataques contra as organizações populares e operárias, que vêem em Lula um líder político.
É fundamental para as organizações de esquerda lutar para que os direitos políticos de Lula sejam sejam restituídos e seus direitos como cidadão sejam respeitados. Caso contrário, são todas as organizações políticas e todo o povo brasileiro que está sendo ameaçado pela ditadura da burguesia.
Já a luta contra o governo Bolsonaro também é uma luta contra a ditadura da direita. Bolsonaro, além de ser uma profunda ameaça para os trabalhadores, uma vez que tem promovido uma política de desemprego e ataques aos direitos trabalhistas, também é um fascista.
Nesse sentido, sua política vai no sentido de estabelecer uma verdadeira ditadura no país. Um objetivo que fica muito claro quando declara que “tem que matar uns 20 mil”, “metralhar a petralhada”, ou quando afirma apoio a ditadores latino-americanos financiados pelo imperialismo, como Pinochet e Stroessner.
Por isso, as organizações operárias, como a CUT, precisam lutar pela liberdade de Lula e pelo Fora Bolsonaro. Trata-se de uma questão de sobrevivência e de manutenção dos direitos democráticos do povo, que a central sindical representa – milhões em todo o país.
Assim, é preciso aproveitar a radicalização dos dirigentes da CUT e estimular, através de mobilizações nas ruas, a tendência existente de luta contra os golpistas. É preciso sair às ruas por Fora Bolsonaro, Liberdade para Lula e Eleições Gerais, com Lula candidato.