Da redação – Nessa quinta-feira (22), o Partido da Causa Operária realizou uma atividade de agitação na base dos petroleiros da Refinaria Gabriel Passos (REGAP) em Betim. Dada a ótima aceitação do jornal A Luta Contra o Golpe, cerca de dois mil exemplares foram distribuídos nas duas horas de troca de turno entre 6h30 e 8h30. Os companheiros do Partido também fizeram contatos importantes com petroleiros que se disponibilizaram a conversar sobre a situação politica brasileira:
“E essa Escola Sem Partido, ein? Vão perseguir todo mundo…” disse um dos petroleiros que passavam pegando o jornal.
“Pois é, além da Escola com fascismo o governo Bolsonaro e os golpistas estão trabalhando para privatizar a Petrobrás. Ele é ilegítimo, ninguém quer ele como presidente. Temos de tira-lo de lá.” respondeu um dos militantes do PCO ali presentes.
Lutar contra o golpe e contra seu aprofundamento, representado pela eleição fraudulenta do fascista Jair Bolsonaro (PSL) é uma pauta central para todos os setores da classe operária. Destacadamente, os petroleiros têm em suas mãos o epicentro do golpe, que é a Petrobrás. Desde o Mensalão, o ataque central dos golpistas visou a derrocada das politicas de monopólio estatal do pré-sal brasileiro, sob controle exclusivo da Petrobrás. Hoje, dois anos depois da derrocada do governo Dilma, o pré-sal já está quase todo vendido, a produção das refinarias reduzidas quase pela metade, com o contraponto da ampliação da importação dos subprodutos do petróleo, como é a gasolina.
Esses dados foram apresentados pelos próprios petroleiros em Plenária, na situação da greve do setor que seguiu a greve dos caminhoneiros de abril desse ano. “Onde há petróleo, há guerra”, completou um dos integrantes da mesa, mostrando a clareza de análise da categoria, relativamente a situação de golpe no Brasil e a origem golpista nos grandes monopólios internacionais, principalmente, as empresas de petróleo Shell e Chevron.
Contra essa politica de destruição da Petrobrás, é preciso formar comitês de luta contra o golpe e organizar a luta pelas bases, chamando a greve política pelo “Fora Bolsonaro e todos os golpistas” e por “Liberdade para Lula e todos os presos políticos”.