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Calúnias e difamações

A volta dos métodos sujos do stalinismo

Vijay Singh apresenta uma série de ataques contra Trótski, requentando os métodos stalinistas

Em 21 de agosto de 1940, o revolucionário russo Leon Trótski foi assassinato no México, por um agente de Stálin. Antes desse crime, a burocracia stalinista através de uma imensa campanha de calúnias e de difamação realizou talvez a maior campanha de mentiras de perseguição política contra um indivíduo na história. Os arquivos foram adulterados, mensagens falsas foram fabricadas, testemunhos foram forjados com o intuito de destruir a reputação do criador do exército vermelho.

Neste sentido, o stalinismo foi uma das maiores máquinas de falsificação histórica que se tem notícia. Se a imprensa do imperialismo democrático e a máquina de propaganda fascista atacava o marxismo de fora, o aparato stalinista representou uma significativa manipulação a partir da deformação do marxismo de dentro, usando para isso do enorme prestígio da Revolução Russa.

A burocracia stalinista que se apossou do controle do Estado soviético, após uma série de embates no interior do Partido Bolchevique, para preservar seus privilégios enquanto casta parasitária do regime da ditadura do proletariado.

“à burocracia soviética, com sua função intermediária e reguladora, sua preocupação com a sustentação social de seus soldados e sua exploração do aparelho estatal para objetivos pessoais” ( TROTSKY, L. La bureaucratie est-elle une classe dominante)

O regime soviético controlado pela burocracia foi definido por Leon Trótski como um Termidor soviético como “um triunfo da burocracia sobre as massas”. Fundamentalmente:

 “as bases da dominação burocrática vinculam-se à pobreza da sociedade em artigos de consumo e na competição que daí resulta. Quando há mercadoria suficiente numa loja, os compradores podem vir quando querem. Quando há pouca mercadoria, os compradores devem permanecer num fila. Quando as filas são muito longas, é necessário um policial para manter a ordem. Tal é o ponto inicial do poder da burocracia soviética”. ( Trótski, L. A Revolução traída)

É importante assinalar que a campanha contra Trótski na década de 1920-30 visa encobrir a política contra revolucionária da burocracia stalinista, que usa da calúnia, da difamação e da mentira como uma arma política contra o maior representante da revolução russa, após a morte de Lênin.

Neste sentido, recentemente Vijay Singh apresenta uma série de ataques contra a memória Trótski. Em um texto intitulado The Relations of Leon Trotsky and the U.S. State 1939-1940, procura fomentar a ideia de que o revolucionário russo teria colaborado com uma comissão da Câmara de deputados dos Estados Unidos.  Além disso, insinua de maneira maliciosa o pintor muralista mexicano Diogo Rivera, seria agente do FBI e seria o contato entre Trótski e as autoridades norte-americanas.

  “We’re still trying to get hold of some FBI stuff on him… in fact, I can tell you we have concrete information that Leon Trotsky, too, was an informant of the US government.

“Ainda estamos tentando conseguir algumas coisas do FBI sobre ele. na verdade, posso dizer que temos informações concretas de que Leon Trótski também era um informante do governo dos EUA”. Vijay Sing

O caluniador afirma categoricamente: “temos informações concretas de que Leon Trotsky também era um informante do governo dos EUA” , mas observe, quais os documentos que comprovam essa grave denúncia? Quais as “informações concretas”? bem, “Ainda estamos tentando conseguir algumas coisas do FBI”, ou seja não há nada nos arquivos do FBI.

Como sempre, não existe prova alguma, são simplesmente jogadas acusações, as mais estapafúrdias, sem nenhuma documentação nem comprovação. Esse método foi fartamente usado pelo aparato stalinista, que simplesmente acusava e caluniava de maneira sistemática com grande volume de mentiras para com isso fabricar um “inimigo”.

Trótski continua sendo alvo de uma sórdida campanha de falsificações e mentiras. Pouco tempo atrás, a Netlix vinculou uma produção completamente fantasiosa, que distorceu e falsificou deliberadamente acontecimentos da vida de Trótski. A retomada dessa sórdida campanha atualmente é uma evidência da vigência do legado de Trótski, por isso setores reacionários procuram a todo o custo atacar Trótski, mesmo após 80 anos da sua morte.

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