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A Venezuela nunca estará sozinha

Por Eduardo Palomares Calderón e Ángel Freddy Pérez Cabrera, no Granma* – A história guerreira dos norte-americanos nos revela, com muita eloquência, qual é o seu modus operandi. Não há nada novo no roteiro usado neste momento com a Venezuela, exceto alguns caracteres. Mais uma vez o disfarce da ajuda humanitária para mascarar uma intervenção.

«Respeito pela paz», «condenação do golpe, interferência», «defesa do direito dos povos de escolher seu caminho», são frases repetidas nos dias de hoje em Cuba nos locais de trabalho e estudo, nas cooperativas agrícolas e nos espaços comunitários em todo o país, porque a Venezuela só cometeu um pecado: andar com os próprios pés e com a cabeça ereta, sem sucumbir às pretensões imperiais. Ela cometeu o pecado de ser livre.

«É inadmissível que o governo ianque aproveite a oposição para destruir as grandes conquistas da Revolução Bolivariana», disse a técnica de construção da Construtora de Obras de Arquitetura N° 57, em Santiago de Cuba, Miriam Isaac Reginfo.

Miriam trabalhou por três anos naquela nação irmã como inspetora da Missão Habitacional, no Estado de Miranda, e conta que viu erguer milhares de prédios nos cinco municípios que serviu, todos para vítimas de deslizamentos de terra, casos sociais e famílias pobres em geral, muitos dos quais foram entregues totalmente mobiliados.

«Tudo isso está em jogo agora», diz ela, «e também com os programas de saúde, educação, cultura, esportes, ciência, produção de alimentos, desenvolvimento ambiental e econômico, que tanto os oponentes quanto a cúpula dominante dos Estados Unidos detestam, porque não é possível para eles saquear as riquezas às quais estavam acostumados.

«Portanto, como expõe a Declaração do Governo Revolucionário de Cuba, que acabamos de apoiar com nossa assinatura, apoiaremos como for necessário, hoje é preciso ter dignidade e ação, porque tal como Fidel disse depois de Playa Girón todos os povos da América Latina foram um pouco mais livres, se o exemplo da Venezuela se perder, a liberdade estará em perigo.

«Jamais deixaremos sozinha a Venezuela», enfatizou. «E acho que o mundo não a deixará ao seu destino, porque os banhos de sangue e o recuo da história que as intervenções militares dos Estados Unidos sempre levaram, apoiados por alguns governos fantoches, não pode ser o destino dos filhos do Libertador Simón Bolívar».

María Cristina Díaz Montalván, comerciante do conselho popular Sabino Hernández, de Villa Clara, assegurou que estes são tempos em que a unidade de todos é necessária para preservar a soberania e a independência dessa nação.

Por outro lado, Elías René Pérez Molina e Florencio Altunaga López, delegados do 21º Congresso do Central dos Trabalhadores (CTC), expressaram sua condenação à agressividade ianque, que pretende se apropriar dos recursos naturais da Venezuela e pôr fim à unidade latino-americana.

«Se eles pensam que ficaremos de braços cruzados, estão errados», disse Digna Morales Molina, diretora do Grupo Empresarial de Comércio e Gastronomia em Villa Clara, que lembrou a frase de José Martí: «Dê-me a Venezuela em que possa servi-la: ela tem em mim uma filha», ideia multiplicada hoje por milhões de cubanos e honestos cidadãos do mundo que sabem muito bem o que significaria perder a independência daquela nação.

NO CONTEXTO

O presidente Donald Trump, em Miami, proferiu um discurso ofensivo no qual confirmou a ameaça de agressão militar contra a Venezuela.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, disse que é hora de tomar uma posição, acima das diferenças políticas, em defesa da paz, e enfatizou que a ajuda humanitária é um pretexto para uma guerra de expropriação de petróleo.

Trump ofende a soberania da Venezuela, local de nascimento de El Libertador e independência, com a imposição de um presidente fantoche inventado em Washington, acrescentou em sua conta no Twitter.

Bruno Rodriguez diz que Trump incorpora o macarthismo à Doutrina Monroe e confirma que, contra a Venezuela, todas as opções são possíveis. «O perigo da agressão militar é real. A história da nossa América mostra isso».

* Os artigos reproduzidos não expressam necessariamente a posição do Diário Causa Operária e do Partido da Causa Operária

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