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Expedito Mendonça

Militante trotskista há 40 anos, fundador e atual diretor do Sindsep-DF. Formado em História pela UniCEUB, membro da comissão de redação do Jornal Causa Operária e colunista do Diário Causa Operária.

Farsa

A vacina e o País do salve-se quem puder

É necessária a intervenção das organizações populares, que devem assumir o controle da vacnação

A campanha demagógica – e ao mesmo tempo criminosa – que alguns governadores, prefeitos e outros ocupantes de cargos públicos vêm fazendo para propagandear a chegada da vacina ao país, não resistiu mais do que umas poucas semanas, não obstante todo o alarido da imprensa reacionária e golpista, que vem se esforçando – sem muito sucesso – para convencer a população da ideia (falsa e abjeta) de que o país está “indo bem” no que diz respeito à vacinação, e às medidas sanitárias para superar a crise provocada pela pandemia em todo o território nacional.

A verdade, que sempre vem à tona e desmente categoricamente os inimigos do povo, mais uma vez mostrou sua cara, desmascarando a pilantragem oficial dos políticos burgueses. Neste momento, o Brasil atravessa uma situação de verdadeiro descalabro sócio-sanitário, onde já se contabiliza mais de 237 mil mortos pela covid-19, registrando também a assustadora marca de quase 10 milhões de pessoas infectadas.

Neste cenário macabro e de horror, que parece estar ainda muito longe do fim, o país não só não tem um  plano de vacinação consistente, como nem mesmo temos o imunizante, a própria vacina. É o que revela a situação em ao menos sete capitais e algumas outras cidades, que já anunciaram a interrupção da vacinação, pois já não há mais estoque ou os mesmos estão muito próximos do fim.

O fato que não pode ser ocultado é que o Brasil está à deriva nas ações de controle e combate à epidemia do coronavírus, quadro este agravado pela disseminação da nova cepa, da mutação do vírus, que já se espalha pelas mais diversas regiões e estados. As poucas doses do imunizante desembarcadas no país mal serviram para a campanha demagógica de prefeitos e governadores, que não perderam tempo em tirar uma “casquinha”, mesmo diante da dor e do sofrimento da maioria da população.

O resultado de toda essa negligência e irresponsabilidade oficial das autoridades federais, estaduais e municipais é que o país entrou na rota do salve-se quem puder, com as secretarias de saúde dos estados buscando alternativas próprias para adquirir a vacina, pois de acordo com o “plano” do Ministério da Saúde (que não tem plano nenhum), as próximas doses somente deverão chegar ao país no dia 23 de fevereiro, e outras somente no mês de março.

Em alguns estados, nem mesmo os profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia foram vacinados, o que dificulta ainda mais o trabalho de imunização da população, que está,  mais uma vez, abandonada à própria sorte, exposta à contaminação e à morte.

A superação de todo este quadro trágico e catastrófico exige a intervenção das organizações populares, que devem assumir o controle da campanha, retirando das mãos da burguesia e dos seus representantes, a exploração política de um direito elementar da população.

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