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Anular todos os processos!

A urgência de enterrar a Lava Jato e garantir os direitos de Lula

Os trabalhadores devem realizar uma grande campanha, desde já, pela presidência de Lula, única candidatura capaz de unificar a esquerda contra o golpe e pelo Fora Bolsonaro

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compartilhou com a imprensa uma parte das mensagens às quais teve acesso, de conversas entre o então juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol. O material apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa de Lula e revelado pela Revista Veja refere-se a mensagens trocadas entre 2015 e 2017.

Os documentos revelam claramente a participação de Moro. Em um trecho das mensagens, de 23 de fevereiro de 2016, aquele que depois seria ministro da Justiça de Bolsonaro cobra os procuradores por uma “denúncia sólida o suficiente” contra o ex-metalúrgico.

Em outra mensagem, de 29 de agosto de 2017, o ex-juiz escreve a Dallagnol: “Veja ação penal do Lula, petição dele de hj requerendo oitiva do Tacla Duran. Indeferido.”

Moro se referia ao pedido de Lula no processo em que é réu por suposto recebimento de propina da Odebrecht através de terreno destinado ao Instituto Lula e cobertura em São Bernardo. Dois dias antes, Tacla Durán havia denunciado na imprensa um amigo de Moro por mediação de acordos de delação premiada. “Até pode ter sido ação concertada entre jornalista picareta e advogado sem escrúpulos”, completa Moro.

Dallagnol, então, responde: “Acho que ele [Lula] aproveitou a oportunidade para continuar fazendo o que faz há um ano: tentar infernizar a sua vida rs. E Vc certamente continuará fazendo o que faz há um ano: respirar fundo rs.”

No dia seguinte, o “Mussolini de Maringá” orienta Dallagnol a respeito dos sistemas da Odebrecht. “Esses sistemas recebidos dá ODB, Droussy e webday, vcs vão ter que enviar isso a PF para fazer laudo pericial e depois produzir laudos específicos a cada acusação. Do contrário, vai ser difícil usar”, recomenda.

Isso é apenas parte dos documentos obtidos pela defesa de Lula. Fica claro, mais uma vez, que Sérgio Moro violou absolutamente a conduta exigida legalmente por um juiz ao tratar de um caso, tomando parte ao lado da acusação contra o líder petista. Nunca houve a menor imparcialidade de Moro.

Os advogados de Lula denunciaram que “é possível desde já constatar, para além da escancarada ausência de equidistância que deveria haver entre juiz e partes, por exemplo: (i) a efetiva existência de troca de correspondência entre a ‘Força Tarefa da Lava Jato’ e outros países que participaram, direta ou indiretamente, do Acordo de Leniência da Odebrecht, como, por exemplo, autoridades dos Estados Unidos da América e da Suíça; (ii) documentos e informações que configuram quebra da cadeia de custódia relacionados aos sistemas da Odebrecht; e (iii) a busca selvagem e a lavagem de provas pelos órgãos de persecução, com a ciência e anuência do juízo de piso”.

A Lava Jato mostra-se, a cada dia que passa, um verdadeiro cadáver ambulante. Perdeu força ao ser praticamente abandonada pela própria burguesia, após a série de vazamentos que representaram a total desmoralização da operação fraudulenta.

No entanto, a fração mais reacionária e entreguista da direita insiste em manter ao menos um funcionamento parcial da operação. Os golpistas sabem que ela ainda tem seu valor na medida que impossibilita a participação político-institucional de Lula. O objetivo, como em 2018, é impedir sua candidatura à presidência da República em 2022, por meio da manutenção da cassação de seus direitos políticos.

Daí a necessidade urgente de as forças de esquerda e dos movimentos populares organizarem uma grande campanha pelo fim imediato da Lava Jato, a anulação completa de seus processos fraudulentos e a restituição de todos os direitos políticos de Lula.

A luta por esses objetivos é uma luta democrática pelos direitos de toda a população, contra a perseguição política e os processos arbitrários. Além disso, Lula deve ter o direito de ser candidato e o povo deve ter o direito de o eleger presidente. Em 2018, o petista era o favorito de 40% do eleitorado e não pôde concorrer porque a burguesia não o aceitava. Agora a situação é semelhante. Os trabalhadores devem realizar uma grande campanha, desde já, pela presidência de Lula, única candidatura capaz de unificar a esquerda contra o golpe de Estado e pelo Fora Bolsonaro.

Fim da Lava Jato!

Anulação imediata de todos os processos!

Restituição dos direitos políticos de Lula!

Fora Bolsonaro!

Lula presidente!

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