Dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) revela a política dos banqueiros e seus governos golpistas de demissão em massa de trabalhadores bancários.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) divulgou nesta semana, estudos com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED. O levantamento mostra a política de ataques dos banqueiros à categoria bancária de demissões em massa. Nesses oito meses de 2018, entre janeiro e agosto foram jogados no olho da rua 21.960 trabalhadores. Esses números não deixam dúvidas em relação à política de terra arrasada dos banqueiros golpistas, contra a categoria de trabalhadores bancários, para garantirem e aumentarem os seus já fabulosos lucros. Já no ano de 2017 os números também foram alarmantes chegando a mais de 35 mil demissões.
Além das demissões em massa, o estudo revela uma prática comum dos banqueiros sanguessugas de demitirem trabalhadores mais antigos que têm uma renda um pouco mais elevada para contratar outro com salário bem menores. Segundo o mesmo levantamento, no caso dos bancos múltiplos com carteira comercial (Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil), o salário médio dos demitidos é de R$ 6.469,21 enquanto o salário médio dos admitidos é de R$ 4.243,55, sem falar das desigualdades de salários entre homens e mulheres, sendo que elas recebem o valor correspondente a 72,2% da remuneração média dos homens.
Esses dados impressionantes é a demonstração do aumento da exploração dos banqueiros à categoria bancária. Somente a luta dos trabalhadores poderá barrar a ofensiva dos banqueiros. É necessário organizar uma luta feroz contra a política de terra arrasada da direita golpista contra os bancários.