De acordo com dados da Corregedoria da PM divulgados na último dia 31 de maio, 70 pessoas morreram em ações da Polícia Militar no mês de abril no estado de São Paulo.
Esse número revela o enorme crescimento das mortes patrocinadas pela PM em relação ao mês de abril de 2018, um aumento exponencial no extermínio, chegando a 23% em relação ao ano anterior.
Já nas análises do quadrimestre (janeiro a abril), o aumento é de quase um quinto no número de mortes, tendo um crescimento de 17% em relação a 2018, com 252 assassinatos no ano, contra 216 ano passado.
Tal resultado é de responsabilidade direta da política fascista de Doria e Bolsonaro que fazem a propaganda aos quatro cantos do incremento de armas e equipamentos ao aparelho repressivo.
Segundo informe divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública no mês de abril, a polícia “Contando com equipamentos obsoletos, treinamento antiquado e falta de um aparato tecnológico de vigilância de suas ações, o PM parece se esforçar para promover uma escalada sem igual do número das chamadas MDIP (Morte Decorrente de Intervenção Policial), que registraram aumento de 18% entre 2017 e 2018”.
Segundo o Atlas da Violência de 2018, o Brasil acumula 325 mil vítimas de assassinados em 11 anos, desses 94% são jovens de 15 a 29 anos, 77% são negros. Uma verdadeira guerra, que continua a aumentar contra o povo pobre e trabalhador no país.
A luta contra os assassinatos em massa passa pela organização da luta pelas organizações operárias e estudantis levantando as palavras de ordem pela dissolução da PM e pela formação das milícias de auto-defesa, juntamente com a defesa do fim do regime golpista que impulsiona esta matança e toda a repressão contra o povo negro e trabalhador: fora Bolsonaro e todos os golpistas.