A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Rosa Weber foi a protagonista do episódio mais ridículo da votação do habeas corpus de Lula, ocorrida em abril deste ano. Na ocasião, Weber votou contra si mesma, dizendo que embora discordasse da prisão em segunda instância, Lula deveria ir para a cadeia para preservar a jurisprudência do STF.
A atuação de Rosa Weber, por mais ridícula que pareça, teve um motivo bem concreto: a ministra foi ameaçada, na véspera da votação, pelo comandante do Exército Eduardo Villas-Bôas. Utilizando as redes sociais, o general deixou claro que as Forças Armadas interviriam caso Lula obtivesse o habeas corpus.
Nessa semana, mais uma vez, os destinos de Villas Bôas e Rosa Weber se encontraram em um episódio envolvendo chantagens e o ex-presidente Lula. Entrevistado pela imprensa burguesa, ele declarou que, caso Lula fosse candidato, as Forças Armadas iriam intervir. Pouco depois, na noite do último domingo, Rosa Weber, que é a presidente do TSE, negou o pedido da defesa de Lula para que o prazo de substituição do candidato do PT fosse prorrogado.
O Judiciário, corrompido, pressionado e chantageado pelo imperialismo, está decidido em impedir a candidatura de Lula. Por isso, a única forma de garantir que Lula participe das eleições é através da mobilização revolucionária dos trabalhadores. Se não for na lei, será na marra! Liberdade para Lula, Lula presidente!