Com a declaração do tresloucado Ministro da Economia, Paulo Guedes, na reunião ministerial do dia 22 de abril deste ano, onde afirmou que “tem que vender essa porra logo”, se referindo ao Banco do Brasil, o mercado logo se alvoroçou com a perspectiva de privatização. Em consequência as ações do BB tiveram alta de mais de 10%.
Não é de agora que o governo ilegítimo Bolsonaro, capacho dos países imperialista, principalmente o norte-americano, tem como meta privatizar todas as 637 empresas estatais do governo federal.
No caso do Banco do Brasil, da mesma forma como vem acontecendo na Caixa Econômica Federal, o caminho da sua privatização já vem se dando a passos largos, indicando que a entrega, desse imenso patrimônio do povo brasileiro, se dará em um prazo muito curto, conforme as medidas da direção golpistas do BB já vem adotando desde o golpe de 2016.
O banco adotou, através de uma reestruturação, uma política que visa enxugar a folha de pagamento da empresa, que resultou no fechamento de centenas de agências e postos de serviços e, consequentemente acarretou demissão em massa de milhares de trabalhadores através dos famigerados Planos de Demissão “Voluntária” (como todo mundo sabe, que de voluntária não tem nada) descomissionamento, congelamento salarial, aumento dos serviços terceirizados, etc. Além disso o banco se desfez de importantes ativos ao vender subsidiárias, tais como o BI (Banco de Investimento), IBR Brasil (seguradora), Banco Votorantin, Neoenergia, e já anunciou a venda da BB DTVM e o BB Américas.
O Chicago Boy e golpista Rubem Novaes, presidente do BB, já deu diversas declarações afirmando ser favorável a privatização do banco e, na prática é isso que ele vem fazendo, não deixando dúvidas quanto a política da direita golpista em relação ao patrimônio do povo brasileiro de entregar, para os banqueiros privados, nacionais e internacionais, os bancos públicos a preço de banana.
Os bancos públicos e as empresas estatais são alvos deste governo, fruto de um golpe de estado, financiado pelos grandes capitalistas e banqueiros nacionais e internacionais e pelo imperialismo, que tem como fundamento expropriar todos os trabalhadores e a população, para salvar meia dúzia de capitalistas da gigantesca crise capitalista, que se aprofundou com a pandemia do coronavírus.
Neste sentido, a ofensiva reacionária da direita contra os trabalhadores em geral, e em particular das empresas estatais, precisa ser respondida a altura através das mobilizações e da organização dos milhares de trabalhadores, em defesa das empresas estatais com uma palavra de ordem que unifique: Fora Bolsonaro e todos os golpistas.