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Israel

A ONU e suas resoluções que servem para nada

A ONU se torna cada vez mais um organismo estéril, cujas resoluções não têm qualquer serventia para a defesa dos povos oprimidos

A Organização das Nações Unidas (ONU), através de seu Conselho dos Direitos Humanos, aprovou, no dia 27 de maio, a abertura de um inquérito para investigar as possíveis (isso mesmo, possíveis) violações dos direitos humanos de Israel no território palestino – em especial na Faixa de Gaza – durante os bombardeios que o exército sionista, criminoso e genocida, perpetrou, por dez dias consecutivos, contra a população civil indefesa, deixando um saldo de 243 pessoas mortas, incluindo 66 crianças, tendo sido registrados também, por conta dos bombardeios indiscriminados mais de 2.000 feridos, de acordo com informações fornecidas pelo Ministério da Saúde de Gaza. As bombas de efeito destrutivo devastador atingiram edifícios governamentais, casas, edifícios residenciais, de organizações humanitárias, instalações médicas e estradas.

A resolução – mais uma dentre tantas outras – foi aprovada por 24 votos a favor, nove contrários e 14 abstenções. Entre os que se abstiveram estava o voto do governo de extrema-direita brasileiro. A resolução pede ainda que sejam averiguadas “todas as causas profundas das tensões recorrentes (…), como a discriminação e a repressão sistemática baseadas na identidade nacional, étnica, racial ou religiosa”.

Imediatamente após o anúncio da abertura de investigação da ONU, o Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que “rejeita completamente a resolução aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos” e classificou o órgão como “uma instituição de maioria anti-israelense movida pela hipocrisia e pelo absurdo”. Um protesto em tom indignado dos sionistas que não vai além de uma mera formalidade, pois os israelenses, nunca, em nenhum outro momento ou situação qualquer deixaram de executar suas operações criminosas contra povos indefesos, mesmo diante de dezenas e talvez centenas de resoluções da ONU e de outros organismos internacionais que condenam Israel pelo uso da força militar. Os sionistas criminosos nunca deram a menor importância para as resoluções da ONU, pois sabem que podem contar com um aliado poderoso de primeira hora no Conselho de Segurança do organismo. Os Estados Unidos sempre acobertaram o seu principal e mais importante aliado no Oriente Médio e nunca deixou de apoiar Israel nas votações da ONU que buscavam, de certa forma, impor algum limite às iniciativas diplomáticas e militares dos israelenses. O imperialismo europeu e norte-americano, portanto – com ênfase para os americanos – são responsáveis diretos por todos os massacres e violações dos direitos humanos que os israelenses cometem contra os povos da região.

Buscando demonstrar alguma indignação contra as atrocidades que o exército criminoso de Israel vem perpetrando há décadas contra os palestinos, a alta comissária para os direitos humanos da ONU, a chilena Michelle Bachelet declarou que “os bombardeios realizados por Israel na Faixa de Gaza poderiam ser classificados como “crimes de guerra”. Será mesmo que o assassinato de mulheres, idosos e crianças, a destruição de casas e edifícios públicos, hospitais e escolas pode mesmo ser classificada como crimes de guerra? O óbvio parece não fazer parte do que é enxergado pelos olhos não muito atentos dos senhores representantes da ONU.

É preciso deixar claro que a cessação das atividades criminosas do imperialismo e seus aliados no mundo não será obra de resoluções e/ou moções condenatórias de organismos direitos humanos aos crimes dos genocidas contra os povos indefesos. A luta contra o imperialismo e seu sistema de terror, mortes, violência, fome, miséria e doenças exige a unidade internacional de todos os oprimidos para, assim, impor uma derrota de conjunto ao inimigo comum da humanidade: o capitalismo decadente, em sua fase terminal, responsável por todas as maiores tragédias e catástrofes que afligem os povos ao redor do mundo.

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