Dia 27 será realizado um grande ato nacional pela liberdade do ex-presidente Lula em Curitiba. Deve-se fazer um esforço para que manifestantes de todo o país compareçam ao ato para protestar em defesa de Lula, em um ato que representa uma vontade popular que se estende por todo o Brasil. Com uma convocação nacional do ato e a organização de caravanas para levar gente de toda parte à capital paranaense.
Diante disso, levanta-se a pergunta: se o ato é nacional, por que realizá-lo em Curitiba, e não em todo o País? O problema consiste em fazer um grande protesto no lugar em que Lula está. Há 545 dias, o líder do PT está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Refém da direita golpista, sequestrado por um aparato de perseguição política e sob custódia da PF. É esse mecanismo armado contra Lula que precisa ser confrontado politicamente como um todo. E esse aparato está montado em Curitiba.
Pressionar a direita
Portanto, para pressionar politicamente a direita golpista, seu aparato de perseguição política e o regime político que resultou do golpe de 2016, é fundamental realizar grandes atos em Curitiba contra a prisão de Lula. No local onde ele está, para que uma grande massa pressione a direita. Atos locais podem e devem ser realizados, mas como uma preparação para o ato nacional, como um instrumento para ampliar a mobilização.
A campanha pela liberdade de Lula tornou-se um fator fundamental na luta para derrotar a direita golpista e seu programa neoliberal. A própria direita está demonstrando isso ao tentar fazer manobras para esvaziar essa campanha, como o pedido do Ministério Público Federal para colocar Lula no regime semiaberto. De modo que é necessário concentrar esforços para levar essa campanha adiante e para ampliá-la.
O potencial da campanha por Lula
A liberdade de Lula é um potencial fator de crise para o regime político da direita golpista, que já se encontra em uma profunda crise. Mesmo preso, Lula já é um fator de polarização, em um momento em que a burguesia procura apaziguar os ânimos, conter a polarização e estabilizar o regime, abalado pelo próprio golpe de 2016 e pela eleição fajuta do ano passado.
E é justamente por isso que os trabalhadores devem se mobilizar em torno dessa campanha. Ao lado do Fora Bolsonaro!, essa campanha pela liberdade de Lula pode colocar o regime em xeque, dar a iniciativa aos trabalhadores e levar a uma derrota da direita golpista. Por isso dia 27, todos a Curitiba! É hora de exigir nas ruas: Liberdade para Lula!