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Massacre no campo

A mando de latifundiário, PM atira em trabalhadores sem terra no Pará

Pistoleiros afirmam que enquanto Bolsonaro estiver no poder e o dinheiro mandar, será possível comprar juízes, policiais e gozar de impunidade

Na última segunda-feira (02), trabalhadores sem-terra que vivem da coleta de castanha, em Eldorado dos Carajás (sul do Pará), foram alvejados por balas de borracha da Patrulha Rural do 23º Batalhão da Polícia Militar (PM). A agressão da PM ocorreu no distrito Gogó da Onça. Os trabalhadores, após uma jornada de trabalho, voltavam com sacas de castanhas nas costas quando foram interceptados pela PM e alvejados com balas de borracha à queima-roupa. Um trabalhador gravou pelo celular a ação dos policiais.

De acordo com relatos de trabalhadores sem-terra, a Polícia age em cooperação com pistoleiros e em função dos interesses de um fazendeiro local. Os castanheiros eram moradores do acampamento Osmir Venuto da Silva e membros da Liga dos Camponeses Pobres do Pará e Tocantins.

Segundo matéria do portal Brasil de Fato, publicada na última quarta (4), uma fonte que prefere manter sigilo – por estar ameaçada de morte pelos fazendeiros – afirma que a PM e pistoleiros roubam as castanhas de extrativistas. A testemunha das violências e arbitrariedades policiIais e dos pistoleiros, conta que estes últimos davam risada no Gogó da Onça e afirmavam que, enquanto o dinheiro mandar, enquanto for possível comprar juízes, policiais e o comando (provavelmente da PM), eles terão poder, pois Bolsonaro está no poder. Isso significa que os pistoleiros têm clareza de que o governo Bolsonaro e a extrema-direita fascista, que estão no controle do Estado, apoiam e garantem total impunidade em relação à violência contra os sem-terra.

Os governos golpistas de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro, ambos frutos do golpe de Estado que destituiu a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) em 2016, implementam uma política de intensa repressão policial aos movimentos de luta pela terra, em especial ao MST. A extrema-direita fascista não está disposta a ceder terreno ao movimento de luta pela terra, por isso pratica sistematicamente a intimidação, a repressão às famílias e o assassinato de lideranças sem-terra. É conhecida a organização de milícias armadas dos latifundiários do campo, que agem em cumplicidade com o aparato de repressão estatal oficial e do Judiciário.

Diante da ofensiva fascista no campo, o MST e os movimentos de luta pela terra devem criar comitês de autodefesa no campo e armar os trabalhadores sem-terra. A autodefesa é a única forma de garantir a segurança dos acampamentos e ocupações diante dos ataques da extrema-direita bolsonarista, da Polícia Militar e dos pistoleiros à serviço dos latifundiários.

Veja o vídeo do ataque da PM aos coletores de castanha no Pará:

PMs que atacaram coletores de castanha no Pará poderiam estar a mando de grileiro

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