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A liquidação histórica da indústria brasileira

Pesquisa encomendada pelo IEDI mostra que participação do setor no PIB caiu de 21,4% a 12,6% em 50 anos. Os dados levam em conta a produção industrial até 2017. Houve avanço de 1,1% em 2018, mas voltou a ter desempenho negativo neste ano.

Em Maio, a indústria está 3,7% abaixo do resultado de abril de 2018, mes anterior à greve dos caminhoneiros.

No Boletim Focus, seus economistas projetam crescimento para a indústria, 0,71%. Um mês atrás era 1,49%.

A desindustrialização veio para ficar e é crescente, se a direita se manter no poder. Intensificou-se na era Collor, continuou na era FHC, e fortaleceu-se a partir da crise fabricada pelo impeachiement de Dilma e a retirada do PT do Governo e a ascenção do Governo Bolsonaro. Cada vez mais o Brasil será o país fornecedor de commodities, e importador de produtos industrializados, consumidos por cada vez menos pessoas, em um crescente oceano de miseráveis à margem da linha de pobreza.

O Brasil amolda-se ao Objetivo do imperialismo que é liquidar a indústria brasileira. O Brasil se mantém como exportador de matéria prima, e importador de produtos industrializados de maior valor.

“Para cada dólar que o Brasil ganha com exportação de Café em grão, a Alemanha ganha 14 dólares do mesmo café do Brasil importado”, comentava Joelmir Beting. Com o detalhe de que o Brasil, é um dos maiores produtores de café do Mundo, ao contrário da Alemanha que embora lucra 14 vezes mas sequer um pé de café.

Brasil é pródigo em alimentar as industrias siderúrgicas do Japão ou China com minério de ferro, que eles não tem. Em sentido contrário com a commoditie Brasileira à preço de banana pra lá vendido, Brasil importa ricas motos Honda, Yamara ou automóveis da Toyota.

“Brasil volta a ter nível industrial do tempo da República Velha”, desabafa Marcio Pochmann, ex-presidente do IPEA.

“Presidente, Brasil, grande exportador de Minério de Ferro, sequer indústria aqui tem, para fabricar enxadas, ou arados”, instava a tomar providências o jovem universitário Getulio Vargas, em discurso de saudação ao então presidente Afonso Pena. O ano era 1909.

Com o Golpe de Estado no Brasil, e ascenção de presidente servil aos interesses do império, desmonta-se e entrega-se o que resta do Parque Industrial do País. O Brasil volta ao nível industrial da República velha, em que se exportava minério de ferro, e sequer aqui se fabricava enxada ou arado.

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