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Não à presença da direita

A importância do boicote ao 1º de Maio com a direita

Os trabalhadores e as massas populares devem repudiar energicamente a iniciativa da CUT em convidar para o 1º de Maio os piores inimigos da população pobre e explorada do país

O Primeiro de Maio é a mais importante data no calendário mundial dos trabalhadores, dia em que ocorrem, em todos os quatro cantos do planeta e em quase todos os países, comemorações, atos e manifestações alusivos à história dos trabalhadores e sua luta contra o capital e a exploração capitalista.

No Brasil, tradicionalmente, as organizações representativas dos trabalhadores (sindicatos, movimentos, partidos, centrais) organizam atos e manifestações, marcando a luta e a força da classe social engendrada pela sociedade industrial moderna, a classe operária, produto do desenvolvimento do capitalismo.

Neste ano de 2020, no entanto, uma particularidade vem se fazendo presente no momento em que se aproxima a data. Sob o pretexto da crise sanitária que vem provocando em todo o mundo o isolamento social e a quarentena, em virtude da pandemia mundial do coronavírus, a esquerda brasileira, seus sindicalistas e a maior central sindical do país a CUT, vem se apoiando neste subterfúgio para aplicar um verdadeiro golpe nos trabalhadores.

Mais do que um golpe, pois o que vem sendo anunciado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) se constitui numa escandalosa e vil traição aos explorados brasileiros. Diante do fenômeno do isolamento e da quarentena (que não existe para o trabalhador e sua família), a CUT, que não realizará nenhum ato presencial – embora seja perfeitamente possível realizar, uma vez adotadas as medidas de precaução e segurança básicas), convocou um “ato-transmissão”, pelas redes sociais, onde já foram convidados os maiores facínoras e gangsters da política nacional do presente e do passado, todos com as mais extensas fichas de crimes e perversidades cometidas contra o país, a economia nacional e principalmente contra os interesses dos trabalhadores.

Fica até difícil acreditar, mas é isso mesmo o que está acontecendo. A CUT convidou oficialmente para a “live” ninguém menos do que Rodrigo Maia, o deputado federal carioca do DEM, presidente da Câmara dos Deputados que comandou e vem comandando todas as mais importantes votações no plenário que atacaram e destruíram direitos e conquistas dos trabalhadores, como a reforma trabalhista e previdenciária. Não por acaso Maia recebeu o pseudônimo “carinhoso” de “General da Reforma”, cunhado por ninguém menos do que Jair Bolsonaro, o presidente fraudulento exterminador de direitos sociais das massas populares e dos trabalhadores.

No entanto, a lista de mafiosos que estarão no palanque virtual da CUT no Primeiro de Maio não para por aí. O presidente lesa-pátria, criminoso e privatista, Fernando Henrique Cardoso, que promoveu o maior e mais criminoso leilão da economia brasileira, entregando parte dos ativos nacionais ao grande capital estrangeiro figura na lista dos convidados “ilustres” para discursar no ato virtual de Primeiro de Maio das “centrais”.  Não espante caro leitor do DCO, pois ainda tem mais, um pouco mais. Se já não fosse suficientemente escandaloso e abjeto os convites feitos à FHC e Rodrigo Maia, o convite foi estendido também (acreditem se quiser) aos governadores direitistas “salvadores de vidas” Wilson Witzel (RJ) e João Dória (SP). Completando a lista de “amigos do povo trabalhador”, o camaleão da política nacional, o demagogo profissional Ciro Gomes, que dispensa apresentação.

Não há outro adjetivo para qualificar esta operação a não ser fazendo uso do vocábulo TRAIÇÃO. Isso mesmo, o que vem sendo arquitetado para o “ato virtual” da CUT na data maior dos trabalhadores é o apunhalamento covarde das massas populares e da população pobre e explorada do país. É necessária uma denúncia vigorosa, contundente e implacável desta operação golpista, da mais hedionda vilania contra a classe operária brasileira. As organizações sindicais, os movimentos de luta do campo e da cidade, as entidades de defesa dos negros, das mulheres e dos indígenas, que não se alinham a esta iniciativa inaceitável da CUT e dos sindicatos pelegos vinculados às centrais patronais, devem protestar energicamente e boicotar o ato, reivindicando não só a imediata revogação do convite a esses elementos moralmente desqualificados, verdadeiros inimigos dos trabalhadores e da população, como exigindo também da CUT e das demais entidades que convocam o ato a realização de manifestações presenciais – com as medidas de segurança e proteção necessárias aos que comparecerem – como forma de protesto e repúdio aos convidados direitistas e ao governo reacionário de Jair Bolsonaro, dos banqueiros, da extrema direita, dos generais e do imperialismo.

A bandeira de luta para se opor à farsa do “palanque virtual” com os algozes e verdugos dos trabalhadores e da classe operária é o “Fora Bolsonaro”, fora todos os golpistas, em defesa das reivindicações dos trabalhadores e por novas eleições gerias, assegurados os direitos políticos plenos do ex-presidente Lula.

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