Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, na categoria bancária, revelam a política dos banqueiros e seus governos, através do golpe de estado dado no país, de massacre aos trabalhadores e da população em geral, para satisfazer o apetite de meia dúzia de abutres, que vivem, exclusivamente, da especulação financeira.
Nada menos do que mil e quatrocentos postos de trabalho bancário foram eliminados de janeiro a agosto deste ano, ou seja, a diminuição da categoria bancária nacionalmente.
Do ano do golpe, 2016, até os dias de hoje já foram eliminados mais de 23 mil postos, em uma categoria que passava dos 500 mil em 2015 e agora conta com menos de 450 mil trabalhadores. Em apenas quatro anos cerca de 60 mil postos de serviços forma eliminados definitivamente nacionalmente. Isso sem falar das centenas de milhares de bancários mais antigos, que recebem um salário um pouco maior, que foram jogados no olho da rua, em substituição por novos funcionários com salários em média 60% menores dos demitidos, prática essa utilizada pelos banqueiros para aumentarem, ainda mais, os seus já fabulosos lucros.
A cada dia fica mais claro para a classe trabalhadora que somente a mobilização poderá barrar a ofensiva dos banqueiros golpistas contra a categoria. Os banqueiros, financiadores do golpe de estado, estão na ponta de lança da ofensiva da direita golpista contra os trabalhadores. É urgente barrar a política desses ataques à classe trabalhadora através dos métodos tradicionais de luta: uma greve geral de toda a categoria, que tenha como um dos pontos principais barrar a política de demissão em massa dos trabalhadores bancários. Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Liberdade para Lula.