A companhia imperialista Thomas Cook, empresa mais antiga do mundo no ramo do turismo e a responsável pela criação de pacotes com tudo incluso, declarou falência nesta segunda-feira. A empresa deixa 22.000 pessoas sem emprego do dia para a noite, sendo 9.000 delas no Reino Unido.
A empresa anunciou o encerramento de suas atividades por meio do Twitter, em que lamentou o fato de seu encerramento e orientou seus clientes a procurarem mais informações em seu site oficial. Inúmeros clientes ficaram sem saber o que fazer, sendo que muitos deles se encontravam em viagens fora de seu país de origem.
O Reino Unido prometeu auxiliar na volta para casa dos clientes da empresa que residem no país, porém, o número de britânicos clientes da empresa chega ao número de um terço, enquanto os outros três terços de clientes não receberão nenhum auxilio do imperialismo britânico.
Como não acontece em situações normais, o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson, prometeu auxilio a todos os residentes do país que estivessem viajando sob os serviços da Thomas Cook. O natural seria que somente os clientes que tivessem contratado pacotes completos da empresa tivessem o direito de auxilio, enquanto os que apenas tivessem comprado passagens aéreas com a companhia tivessem de arcar com o prejuízo. O Auxilio a todos os clientes é uma tentativa de amenizar a crise no Reino Unido, que já está grande por conta das tratativas do Brexit. Agora com a falência da empresa, a crise tende a se aprofundar, pois serão milhões de libras a menos em circulação, além de muitos trabalhadores sem emprego de uma hora para a outra.
A falência da empresa é um sintoma avançado da crise que vive o capitalismo a nível global, sem ao menos conseguir poupar as grandes empresas imperialistas. A tendência é de que a crise aumente ainda mais.