Depois da fuga de Jean Wyllys do cenário político após ameaças da extrema-direita, o PSOL relatou em artigo como tem se intensificado as ações dos parlamentares da direita fascista e aqueles que estimulam, contra os militantes de esquerda, mas principalmente contra o partido, uma vez que sempre traz à tona o caso da facada falsa no presidente ilegítimo Jair Bolsonaro, pelo ex-filiado do partido que é um fato que serviu como uma arma a ser usada contra toda a esquerda de conjunto.
A ameaça mais recente foi a presença de um PM em uma das reuniões organizadas por simpatizantes do PSOL na sede da Federação das Favelas (Faferj), uma clara representação do avanço da extrema-direita e arbitrariedade dos defensores do Estado burguês. Mas em suma, o artigo intitulado “Como o PSOL se defende da ofensiva da extrema-direita” na verdade não é isso que é explanado, porque finalmente não existe uma organização do partido para defender seus quadros da agressão da direita.
Ao contrário do que fez Jean Wyllys, os partidos de esquerda precisam organizar a proteção de seus militantes e isso deve ser feito com os próprios representantes dos movimentos de luta que estes partidos compõem, como PT, PSOL, PCdoB deveriam usar a posição que estão para organizaram a autodefesa para que impeça a ação dos direitistas que vêm promovendo ameaças além das palavras, mas também físicas. Não é fugindo ou recorrendo à justiça golpista ou muito menos a policia assassina do estado para lhe darem proteção.
É preciso que todos os partidos de esquerda organizem imediatamente a reação contra a extrema-direta e promova um esquema de proteção e autodefesa dos parlamentares. Enquanto não houver reação por parte da esquerda, os fascistas se sentirão a vontade para ameaçarem e atacarem os militantes indiscriminadamente. Nesse momento, os comitês de autodefesa continuam sendo a política mais correta para lidar com a extrema-direita, de maneira prática e efetiva.