A conjuntura política, social e econômica do Brasil vem passando por uma grave crise, causada principalmente pela influência do imperialismo expressas nas políticas neolibeirais da extrema-direita no Brasil. Diante disso, a esquerda vem também passando por um período de grandes vacilações diante de lutas importantes, que deveriam se basear principalmente em chamar a população às ruas, a fim de mostrar à extrema-direita que o povo é totalmente contrário à ofensiva neoliberal.
Propositalmente ou não, a esquerda pequeno-burguesa vem aceitado fazer frente com partidos que deram total apoio ao golpe que tirou da presidência uma presidente eleita pelo voto popular, mas não só, muitos desses partidos também alavancaram a fraudulenta Lava-Jato, criado principalmente para criminalizar a esquerda e tirar do páreo eleitoral o candidato das massas, o candidato que o povo queria votar, Lula.
Diante de tantos ataques da direita, com retirada de direitos trabalhistas, Reforma da Previdência, etc., a esquerda não consegue abandonar sua posições superficiais e pequeno-burguesas e muitos desses partidos de esquerda, que inclusive se dizer “radicais”, se recusam a chamar o Fora Bolsonaro, por exemplo. Essa é uma clara vacilação da esquerda, que nega a si mesmo, nega seus ideias de luta pela classe trabalhadora e cai no engodo de que o diálogo é a melhor opção.
Já ficou explícito que com a extrema-direita não há diálogo, o presidente golpista e reacionário Bolsonaro não quer saber de diálogo com nenhum dos grupos oprimidos, nem com a população trabalhadora em geral, o que Bolsonaro quer é oprimir o povo da forma mais violenta possível. As violências pelas quais o Brasil vem passando são frutos não só da ofensiva neoliberal, mas também dos deslizes da esquerda em não chamar o povo às ruas e lutar com as mesmas armas do governo golpista.
Não há conversa com fascistas, essa é a premissa básica para começar a avançar na luta. Se eles nos atacam de forma violenta, o mínimo que a população deve fazer é responder na mesma moeda, afinal, o povo trabalhador brasileiro sabe que seu lugar não é agrilhoado à opressão e exploração.