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Muitas Semelhanças

A economia como indicador da queda de Collor e de Bolsonaro

Crise econômica fora de controle, mais a falta de habilidade de negociar com outras esferas, são algumas das semelhanças entre os desgovernos de Bolsonaro de Collor

As semelhanças entre as gestões de Fernando Collor e Jair Bolsonaro existem sob vários pontos de vista, em especial, ao observar o cenário econômico.

Com a pandemia provocada pelo novo coronavírus, obrigando o isolamento social como medida de conter mais ainda a propagação, a consequência o maior tombo na economia brasileira em 40 anos.

Projeções do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) apontam para uma contração de 9,8% no PIB entre abril e junho de 2020 em relação a janeiro e março. A maior queda trimestral nas últimas quatro décadas até então havia sido de 4,7%, no quatro trimestre de 1990. Nesta época, sob a gestão do então presidente Fernando Collor (1990-1992), a recessão se estendeu por 11 trimestres e causou perda acumulada de 8,2%. Mas ela foi seguida de um período expansivo de 12 trimestres, com crescimento de 19,4%.

Mas a retração recorde, sem dúvidas será o ano de 2020, com o Brasil sem espaço fiscal para estabilização, com informalidade e desigualdade em alta e ainda longe de ter se recuperado de sua última recessão, de 2014 a 2016, ou seja, é a primeira vez na história da nossa República, que entra um novo ciclo negativo sem ter se erguido totalmente das perdas do anterior.

Segundo a Superintendência de Estatísticas Públicas e pela área de Economia Aplicada Ibre/FGV, esse é o maior tombo de uma série inédita, que abrange os últimos 40 anos. A pesquisadora do Ibre/FGV – Luana Miranda – informa que “O cenário atual é bem mais difícil do que o de recessões anteriores por causa da tendência insustentável de crescimento da dívida pública e do déficit fiscal, recorrente há sete anos”.
Além de todos os pontos já destacados, existe o grande temor de uma segunda onde por COVID-19, o que tem deixado o mercado ainda mais pessimista.

Mas o principal de tudo, é o grande receio da burguesia, sobre a impossibilidade de honrar com a famigerada dívida pública. Dificuldade enfrentada por Collor, onde o imperialismo teve de intervir com o plano Bonds – mas que só teve prosseguimento na gestão de Itamar Franco – e agora enfrentada pelo atual presidente da República.

É notável também, a falta de habilidade de ambos em negociar com os demais poderes públicos, o que inevitavelmente, acarreta em outras crises institucionais, corroborando para o escatológico cenário econômico que vivemos hoje, e o que vivemos de 1990 a 1992.

Ambos foram eleitos com apoio da burguesia e da mídia golpista, para impedir que esquerda chegasse ao poder. Mas uma das diferenças entre estes dois péssimos governos, é que a do Sr. Jair Messias, teve a capacidade de se sair pior, uma vez que o atual “chefe” do Estado está com a sua imagem suja perante todo o mundo, tornado a situação ainda mais explosiva, com ampla possibilidade do governo ser derrubado.

E se tem uma coisa que precisa ser feita, é a derrubada deste atual desgoverno, mas diferentemente de Collor, a derrubada precisa ser de toda a chapa, uma vez que as eleições de 2018 foram um verdadeiro golpe contra a nação brasileira, onde o principal candidato à presidência da República, foi preso sem provas, dando continuidade ao golpe de 2016.

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