O “milagre econômico” teve três pilares: o confisco da renda dos trabalhadores, a importação de capitais (empréstimos) e a quantidade de importações feitas pelo país durante a ditadura militar.
Ao final da década de 60, o mundo vivia um período de expansão do crédito. O excedente de crédito é transferido na forma de empréstimos para nações pobres.
O PIB brasileiro cresceu durante a ditadura, porém esse crescimento atingiu apenas 10% da população, conforme mostra o gráfico do IPEA o salário mínimo tem uma perda significativa de valor a partir da década de 1960.
Esse crescimento se deveu sobretudo a gastos oriundos de dinheiro emprestado do exterior. A dívida externa brasileira saltou de 4 bilhões de dólares para 90 bilhões de dólares durante o “milagre econômico”. A partir de 1974, ocorre uma crise econômica mundial, o juros sobem e o Brasil entrou em uma espiral de hiperinflação.
A ditadura, ao invés de ser desenvolvimentista como diz uma parcela da esquerda, foi totalmente entreguista e acabou com o desenvolvimento econômico do Brasil que vinha desde Getúlio Vargas, entregou os recursos nacionais ao imperialismo e até hoje o Brasil sofre com isso.