A ditadura militar que teve início em 1964 no Brasil levou adiante o maior projeto de destruição nacional do qual o Brasil fora vítima até aquele momento. O projeto de entrega do país aos interesses dos imperialistas atingiu todos os setores nacionais. A ciência não foi exceção.
A necessidade que o regime autoritário tinha de manter o controle total dos centros de produção intelectual, levou os militares a esterilizar a vida universitária, retirando do convívio acadêmico professores a alunos segundo critérios ideológicos. Anos de perseguição política e intimidação nos campi atrofiaram o potencial de crescimento científico e tecnológico em proporções que só se pode imaginar.
A repulsa ao saber é característica indelével de regimes fascistas e o governo atual vem mostrando, com poucos meses de seu início, que deve retomar o processo de desertificação intelectual do país, com intensidade igual ou maior do que a ditadura de 64. E entrega da Embraer, da base de Alcântara, a destruição dos programas acadêmicos de pesquisa, são evidência de que Bolsonaro abre mão de dar ao país um desenvolvimento próprio em ciência e tecnologia, em benefício dos EUA ou de qualquer outro país imperialista.
Para garantir o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil é importante derrubar esse governo golpista, que trabalha contra o povo e que rouba do País o direito de desenvolver plenamente o intelecto de sua população.