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Os métodos stalinistas

A desonestidade intelectual de um “treteiro” de Twitter

"Youtuber" distorce completamente fala de candidato do PCO para encobrir seu apoio à frente ampla

Nesta semana, o youtuber do Partido Comunista Brasileiro, Jones Manoel, voltou a atacar o Partido da Causa Operária, utilizando como pretexto a participação de um candidato do Partido em debate promovido pela UFPE. Embora os ataques não sejam novidade, suas últimas publicações permitem melhor compreender como os setores mais pequeno-burgueses e carreiristas se comportam em meio ao crescimento da polarização política.

A manipulação stalinista

O primeiro aspecto do ataque vem do fato de que o youtuber distorceu completamente a fala do candidato do PCO para seus próprios interesses. Vejamos o que disse o companheiro Victor Assis, candidato a prefeito do Recife pelo PCO:

“Mendonça Filho [DEM] — é interessante isso — foi ministro da Educação do governo Temer, o governo golpista de Michel Temer. E enquanto estava tendo grandes mobilizações estudantis, contra a PEC dos gastos, contra a privatização das universidades, Mendonça Filho foi se trancafiar para conversar com Alexandre Frota. O que se faz trancafiado com Alexandre Frota eu não sei, só sei que é um complô da direita porque eles apoiam Bolsonaro e não querem que a gente fale ‘Fora Bolsonaro’ aqui”. Para ver o vídeo, clique aqui.

Jones Manoel, no entanto, publicou em suas redes sociais apenas um recorte editado do vídeo, em que o candidato dizia apenas o seguinte:

“Mendonça filho foi se trancafiar com Alexandre Frota. O que se faz trancafiado com Alexandre Frota eu não sei”.

Para ver o vídeo editado que foi reproduzido por Jones, clique aqui. A edição havia sido feita para ridicularizar Mendonça Filho, que havia ficado indignado com a crítica. Contudo, Jones Manoel utilizou a edição de maneira maliciosa para indicar que Victor Assis não teria feito qualquer crítica política ao direitista, mas somente feito uma “piada”. Essa intenção maliciosa e farsesca fica clara na seguinte declaração do blogueiro:

“Eu não acho legal rir da ‘piada’ do PCO. O fundo disso é que transar com Frota era o grande problema de Mendonça. É sério que um canalha golpista e privatista tem como grande problema ter ficado ‘trancado’ com Frota numa reunião?”

Esse método não tem nada de novo. É o método que a burocracia stalinista utilizou para apagar da história os seus inimigos políticos. Há uma foto bastante conhecida de um discurso de Lênin em que Trótski foi removido para atender aos interesses do stalinismo. Isto é, para que a política contrarrevolucionária de colaboração de classes pudesse ser justificada.

Falsificações de fotografias na União Soviética – Wikipédia, a enciclopédia livre

A desonestidade de Jones Manoel conserva várias semelhanças com as operações stalinistas. A manipulação operada pelo youtuber tem como objetivo justificar a política criminosa da “frente ampla”, da qual Stalin se tornou o maior porta-voz de sua época, então mais conhecida sob o termo “frente popular”. A única diferença é que Jones Manoel integra a turma dos “stalinistas sem gulag” — pequenos burgueses com uma psicologia truculenta, mas que não dispõem das condições materiais para reprimir seus inimigos políticos. Da mesma maneira que o blogueiro é um “stalinista sem gulag” — isto é, um stalinista decadente —, podemos também dizer que sua falsificação é ainda mais ridícula que a stalinista, pois pode ser facilmente desmentida por uma rápida pesquisa na internet.

Outra ponte que podemos estabelecer entre o ataque do tuiteiro e o stalinismo são os comentários de seus apoiadores. O primeiro chama Victor Assis de “trosko”, que é um termo pejorativo pelo qual os stalinistas chamam os trotskistas. O segundo ataca agressivamente e sem argumentos o candidato do PCO.

O candidato “patético”

Os interesses de Jones Manoel em manipular a fala do candidato do PCO começam a ficar claros a partir de sua própria publicação:

“O nível da coisa… um dos grandes momentos do ‘debate’ com candidatos a prefeito do Recife foi o cabra do PCO, não sem certo machismo, insinuar que Mendonça Filho pegou Alexandre Frota. E Mendonça, ultra ofendido na sua masculinidade, ficar indignado. patético é pouco…”

Segundo ele, o candidato do PCO seria “patético” e deveria ser criticado por ter apresentado “um certo machismo”, seja lá o que isso for. Mas a base de seu argumento é a própria falsificação que ele fez: o youtuber tenta apresentar Victor Assis como um “maluco”, um inconsequente, que teria participado do debate somente para soltar farpas contra Mendonça e Frota. Precisamos, ainda, destacar que Jones Manoel não pode utilizar o argumento de que “não sabia” que o vídeo era uma edição, uma vez que ele próprio falou em “um dos grandes momentos do ‘debate’ com candidatos a prefeito do Recife”. O mínimo esperado para que uma pessoa saiba quais são os “grandes momentos” é que tenha assistido ao debate inteiro.

Essa calúnia, baseada em uma edição de vídeo, de que o candidato do PCO seria uma figura “patética” que apenas quis aparecer no debate, pode ser encontrada em setores da própria imprensa burguesa:

“Hoje o vídeo que viralizou foi uma paródia com o candidato Mendonça Filho (DEM). Foi no começo do debate da UFPE, quando o “menino maluquinho” do PCO, Victor Assis, disparou irritado contra o ex-ministro (…)” — Blog do Ricardo Antunes, 30/09/2020 [grifo nosso]

“A única coisa que fez foi atrasar o debate e chamar o mundo todo de golpistas” — Blog do Ricardo Antunes, 28/09/2020

A “frente ampla”

A acusação de “machismo” é completamente sem pé nem cabeça. Ora, se entendermos que Jones Manoel se refere a algum tipo de ataque às mulheres, somos obrigados a perguntar que mulher foi atingida com o comentário de Victor. Mendonça Filho e Alexandre Frota são homens — ou estaria Jones insinuando o contrário? A única maneira de compreender a “crítica” do youtuber é por meio das teorias que ele tanto diz refutar: as teorias identitárias, idealistas e, por definição, antimarxistas e anticomunistas.

O identitarismo, tão difundido por figuras como Djamila Ribeiro, defende que o “machismo” é um problema cultural, e não algo que está relacionado à vida material. Para resolver os problemas das mulheres, seria preciso apenas educar as pessoas por meio de uma cartilha feminista. Uma das expressões de evolução da sociedade para derrotar o machismo seria a “representatividade”: por exemplo, quanto mais mulheres empresárias ou em cargos de Estado, mais “empoderado” estaria o conjunto das mulheres. Isso nada tem a ver com marxismo, que pressupõe uma luta política, concreta, para conduzir a humanidade a um novo estágio. Na verdade, esse discurso rebaixado é utilizado pelo imperialismo para se passar por democrático e tentar enganar a população de que, com reformas para dar algumas migalhas a uma camada economicamente mais alta das mulheres, as desigualdades estariam sendo superadas, portanto não se precisaria organizar a classe operária e os outros setores oprimidos para uma revolução que acabasse de vez com esse sistema de exploração.

Se Jones Manoel decidiu escambar para o idealismo, escolha sua. Nós, enquanto materialistas, colocamos, portanto, a discussão sobre outras bases: qual política o blogueiro está defendendo quando acusa o candidato do PCO de “machismo”? A resposta é simples: trata-se de uma defesa de Mendonça Filho e de Alexandre Frota.

Para esclarecer isso, é preciso retroceder um pouco na fala de Victor Assis durante o debate. O candidato do PCO decidiu criticar Mendonça Filho porque estava denunciando um complô da direita golpista contra sua participação no debate. Disse ele:

“(…) eu queria aqui fazer um esclarecimento. A gente começou 20 minutos atrasado para essa reunião [debate] porque foi feito um complô da direita golpista para me expulsar do debate. O senhor Alberto Feitosa, coronel da PM, o senhor Mendonça Filho, do Democratas, e o senhor Charbel (…), queriam me expulsar do debate simplesmente porque eu vim para o debate com um cartaz de ‘Fora Bolsonaro’. A organização cedeu à chantagem da direita golpista e eu tive de vir para outro ambiente (…)”.

Essa censura está documentada pela Causa Operária TV. Para acessar a gravação, clique aqui. Não bastasse isso, Victor Assis foi interrompido durante o debate por Mendonça Filho, teve seu tempo roubado pelo fascista, que recebeu carta branca da moderação do debate, e ainda foi atacado pela própria organizadora do evento. Isso mesmo: Mendonça Filho roubou o tempo do candidato do PCO, mas foi Victor Assis o acusado de estar “tumultuando” a discussão. O que se viu, portanto, foi um caso muito claro de sabotagem organizada pela direita golpista contra o PCO e contra a campanha pelo Fora Bolsonaro.

Comparemos esse caso, portanto, com um caso mais conhecido: o do ex-presidente Lula.

Lula, em 2018, estava sendo atacado pela direita de todos os lados para impedir que tivesse seus direitos políticos respeitados. Nesse cenário, jogar lama em Lula, fazer uma campanha contra o seu já terminado governo ou sair à procura de uma falha “pela esquerda” apenas fortaleceria a direita. E essa era justamente a política de Jones Manoel: atacar Lula e o PT com pretensos argumentos esquerdistas, no mesmo momento em que eles eram vítimas da mais violenta perseguição da direita. Aqui, temos a mesma situação. O candidato do PCO tinha acabado de ser atacado por Mendonça Filho e outros dois fascistas. Ao invés de Jones repercutir a denúncia, decidiu criticar o modo como Victor Assis estava se defendendo dos seus inimigos. O recado, no final das contas, é: o candidato do PCO não merece ser defendido porque ele tem “defeitos” como Mendonça e Frota. Uma concepção moralista e absurda, que poderia ser equiparada ao seguinte cenário: ao ver uma mulher sendo atacada, Jones Manoel não a defenderia se a visse mordendo o seu agressor, por achar que dar cotoveladas seria um método mais correto. E ainda atacaria moralmente a moça.

E acusar Victor Assis no meio de um ataque covarde de toda a direita golpista revela um propósito muito bem definido: Jones Manoel é a favor da política de “frente ampla”, a política de colaboração com a direita. Basta, para provar isso, ver a sua posição em relação às eleições de São Paulo: o youtuber está apoiando a candidatura de Guilherme Boulos e Luiza Erundina. Candidatura essa que está sendo conduzida pela Folha de S.Paulo. Vale lembrar também que Jones Manoel chegou a elogiar, no início da pandemia, a atuação do parlamento, o cemitério da mobilização popular, órgão absolutamente infestado dos elementos mais reacionários e fascistas da política nacional.

A crítica a “um certo machismo” é, na verdade, uma demarcação de posição. Entre a direita e o PCO, o blogueiro defende a direita. Porque o PCO é o partido da luta contra a “frente ampla” e frustra as ilusões e sonhos carreiristas do youtuber.

O adolescente “treteiro”

Já vimos que Jones Manoel pensa como um stalinista mas não pode ser um. Porém, mais do que uma caricatura de um do maior traidor do movimento operário mundial, Jones Manoel também tem a psicologia de um adolescente. Ao que se sabe, ele nunca construiu um partido revolucionário, nem lutou para construir uma imprensa revolucionária, nem nada parecido. No entanto, encontrou na Internet o paraíso para a sua atuação, digamos, covarde: tornou-se um “treteiro” de Twitter, como afirmou recentemente uma jornalista do Intercept.

Jones Manoel se recusou a participar das eleições em Recife, cidade onde mora. Também se recusou a debater com Rui Costa Pimenta, alegando, sem qualquer prova, que o presidente do PCO seria “desonesto” e que o Partido não o respeita. Ambas as posições estão retratadas em uma entrevista concedida à DCM TV, transmitida em 11 de setembro de 2020:

“O Rui Costa Pimenta fica a semana todinha falando m* de mim e eu simplesmente não respondo. O Attuch falou: ‘vamos fazer um debate’. Eu não debato com esse tipo de pessoa, não legitimo esse tipo de loucura”.

“Eu não sou candidato. A gente conversou no PCB e achou que não seria tático eu ser candidato nessa eleição porque o meu debate, o debate que eu faço, não é tão localizado como a eleição para vereador. Então, eu tenho muito mais facilidade para debater a política de preços da Petrobras do que a iluminação pública da minha rua”.

Se não quer debater com o PCO de jeito nenhum, por que então atacar o Partido sistematicamente nas redes sociais? Porque não se trata de um debate, de um método honesto de discussão. Trata-se de um método rasteiro e covarde — tipicamente stalinista — de quem apenas quer caluniar o seu inimigo.

A criança e a campainha

O candidato do PCO tentou, sem sucesso, estabelecer o debate com Jones Manoel.

Jones Manoel não respondeu a qualquer uma das críticas. Muito pelo contrário, várias horas depois, decidiu atacar gratuitamente o PCO, ignorando completamente os comentários feitos por Victor Assis:

A psicologia de Jones Manoel, portanto, rebaixou-se a um nível infantil. A atitude do youtuber, que já dista a anos-luz do marxismo, agora já não é mais o de um adolescente “treteiro”, mas sim de uma criança que aperta a campainha do vizinho e sai correndo.

A demagogia com os LGBTs

Os próprios seguidores de Jones Manoel estranharam o uso do termo “machismo” para atacar Victor Assis. Vários deles, de maneira sutil, corrigiram o youtuber e alegaram “homofobia” por parte do candidato do PCO. Tudo o que dissemos sobre o caráter moralista e idealista da acusação, vale também nesse caso. No entanto, chama a atenção que, pouco tempo depois de criticar Victor Assis, Jones Manoel mostrou qual programa defendia para os LGBTs:

“Argentina estabelece cota de transgêneros, transexuais e travestis no setor público. Embora a cota seja pequena – no mínimo 1% do total de servidores de cada setor -, é uma medida importante. Afinal, é mais fácil cobrar ampliação de uma política existente que criar uma nova”.

O governo argentino, comandado por Alberto Fernández, é um dos principais modelos da “frente ampla” defendida pelos stalinistas, sobretudo do PCdoB. Um governo que tem na cabeça uma figura ligada aos bancos e a governos neoliberais como Menem e que é resultado de uma grande capitulação do kirchnerismo. A medida adotada é a típica medida demagógica: enquanto a extrema-direita está levantando a cabeça e não está sendo combatida na Argentina, enquanto o governo concilia com a burguesia sem fazer nada de efetivo contra a crescente miséria da população, transexuais ganham uma cota no serviço público.

O PCO, que combate a demagogia, e enfrentou o maior inimigo dos LGBTs, que são Mendonça Filho, o Coronel Alberto Feitosa e toda a direita golpista, não merece ser elogiado pelo Jones frente-amplista.

O bloqueio

Esse artigo não ficaria por aqui, mas terá de ser encerrado abruptamente. Jones Manoel, não satisfeito em ser uma criança que aperta a campainha e sai correndo, conseguiu cair ainda mais no que diz respeito à psicologia humana: bloqueou nossos redatores no Twitter para que não pudessem mais ver seu conteúdo ou criticá-lo publicamente.

A bizarrice e a decadência intelectual são características marcantes daqueles que, durante o acirramento da luta de classes, insistem em se posicionar ao lado da “frente ampla”, ou seja, aparentemente com uma posição centrista, mas que assume um direitismo evidente ao boicotar de maneira sistemática a evolução da luta popular contra a extrema-direita e a direita “democrática”, a mesma que compõe a frente ampla. Jones Manoel pode fugir do debate — ou melhor, achar que pode. Mas o debate será feito e o Partido da Causa Operária irá até as últimas consequências para denunciar os impostores e farsantes que pregam o marxismo apenas para a sua própria ascensão social.

Corre um mito de que o youtuber seria “pobre e de periferia”. Pode até ter sido. Mas sua luta não é para elevar as condições de vida desse meio. Ele, como um pequeno burguês, já conseguiu ascender socialmente e, por isso, se arroga no direito de oprimir seus adversários. No entanto, cabe lembrar: não importa o quanto queira, Jones Manoel não é Josef Stalin. Pode ser, no máximo, o “Stalin da Borborema” (favela onde diz ter vivido). E, como o Stalin da Borborema nada mais é que a figura decadente do pequeno burguês histérico em meio à polarização política, seu único “gulag” é o bloqueio no Twitter, para fugir das críticas, do debate e tentar calar seus adversários, em vão.

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