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13༠ CONCUT - "Lula Livre"

A CUT precisa aprovar uma grande mobilização dos sindicatos

Corrente Sindical Nacional Causa Operária propõe que a CUT organize a luta pela redução da jornada, contra as privatizações, pela liberdade de Lula e pelo "Fora Bolsonaro"

Publicamos abaixo, na íntegra, documento que está sendo distribuído no Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores pelos delegados da Corrente impulsionada pelo Partido da Causa Operária (PCO)

“Declaração da  Corrente Sindical Nacional Causa Operária aos delegados do 13༠ Concut – Congresso Lula Livre

 

Por uma grande mobilização dos sindicatos

Pela redução da jornada, contra as privatizações, pela liberdade de Lula e pelo “fora Bolsonaro”

O 13༠ CONCUT – Congresso Lula Livre, se realiza em meio a um enorme agravamento da crise econômica e política em nosso País, no qual a classe trabalhadora sofre os mais duros ataques das últimas décadas, resultados do golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, em 2016, e impôs uma violenta perseguição à organização dos trabalhadores, destacadamente, com a condenação fraudulenta e prisão política do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Os resultados dessa ofensiva são, entre outros, recorde de desemprego com mais de 28,5 milhões de desempregados, “desalentados” e subempregados, mais de 54 milhões de trabalhadores trabalhando sem carteira assinada; um rebaixamento geral dos salários, o roubo de mais de R$ 1 trilhão por meio da “reforma” da Previdência que está em fase final de aprovação no Senado, o retrocesso geral nas condições de vida da imensa maioria da população, com pesados ataques à Educação e Saúde públicas, cortes em todos os gastos públicos, volta de epidemias do século passado etc. etc

Toda essa ofensiva vem se aprofundando no governo ilegítimo da Jair Bolsonaro, imposto por meio de eleições fraudulentas, nas quais o candidato apoiado pela CUT e pela imensa maioria das organizações de luta dos explorados, foi impedido de concorrer como parte de um processo de perseguição política e da operação golpista que visa excluir os trabalhadores da participação política e destruir suas organizações, começando por um duro ataque aos sindicatos como se vê em medidas como o fim da contribuição sindical e a proposta de acabar com a unicidade sindical em discussão.

Diante dessa situação, o 13༠ CONCUT precisa aprovar um resoluções que sirvam para unificar os trabalhadores e a maioria de suas organizações em torno da luta contra o regime golpista e seus ataques e em defesa das reivindicações fundamentais para os trabalhadores, dentre as quais destacamos:

 

 

  • Contra o flagelo do desemprego, lutar pela redução da jornada máxima para 35 horas semanais

 

O desemprego é a maior, das aflições que podem atingir um trabalhador sob o capitalismo. Além impedir que ele garanta o sustento mínimo necessário para ele próprio e sua família, faz com que o trabalhador se desprenda do conjunto de sua classe, fique fora da luta diária dentro do seu local de trabalho e desfalque a organização de sua categoria para conquistar os direitos da classe trabalhadora.

No governo fascista de Bolsonaro, essa política nociva está sendo estimulada com a destruição da economia nacional, privatizações, terceirizações, extinção de cargos e congelamento de concursos públicos, implementação da reforma trabalhista etc.

É preciso lutar pela adoção de um plano de emergência de combate ao desemprego sob o controle das organizações operárias, pela estabilidade no emprego para todos os trabalhadores, escala móvel das horas de trabalho, pela imediata redução das jornadas de trabalho para 35 horas semanais, sem redução dos salários, pelo salário desemprego igual ao dos trabalhadores da ativa; por um plano nacional de obras públicas sob o controle dos trabalhadores e das suas organizações de luta.

A jornada máxima de 35 horas semanais, abriria caminho para a criação em curto prazo de 7 milhões de novos empregos.

Essa campanha precisa ser levada a todos os locais de trabalho e servir também para agrupar também, nos sindicatos, milhares de trabalhadores de desempregados, para garantir a unidade dos trabalhadores empregados e desempregados.

Contra o desemprego, reduzir já a jornada de trabalho para 35 horas!

 

 

  • Contra as privatizações, mobilizar os trabalhadores e ocupar os Correios e demais estatais

 

 

O governo entreguista de Bolsonaro anunciou a decisão de privatizar os Correios e mais 17 empresas estatais, algumas delas estratégicas para o País, como o Serpro e a Dataprev que detêm e manipulam informações sobre toda população brasileira. O objetivo dos golpistas é entregar também toda a Petrobras, a CEF e o Banco do Brasil, completando a obra de destruição do famigerado governo FHC.

As consequências para os trabalhadores dessas empresas e para todo o povo brasileiro são drásticas e as privatizações não podem ser derrotadas por meras iniciativas parlamentares e discursos, inúteis atos nos dias de leilões etc. É preciso colocar em movimento a força da CUT e dos sindicatos, a força da mobilização dos trabalhadores.

É preciso realizar uma ampla campanha junto aos trabalhadores e à população; realizar plenárias e atividades unificadas dos trabalhadores das estatais e das suas organizações, construir comitês de luta contra a privatização e, principalmente, organizar a ocupação das empresas ameaçadas, como no caso dos correios.

 

 

  • Realizar uma ampla campanha dos sindicatos pela imediata libertação do ex-presidente Lula

 

Há cerca de 550 dias, a operação golpista Lava Jato, criada pelo imperialismo, mantém preso em Curitiba o maior líder político do Brasil, o ex-presidente Lula. Condenado em um processo farsa, como comprovado pelos recentes vazamentos divulgados na imprensa.

No último dia 14, realizamos, em Curitiba, junto com o PCO, os Comitês de Luta Contra o Golpe e companheiros de Comitês Lula Livre, do PT e de toda a esquerda de diversas regiões do País, um combativo Ato pela Anulação da Lava Jato e pela liberdade de Lula, que mostrou a enorme disposição de luta do ativismo e a popularidade cada dia maior da luta pelos direitos democráticos do ex-presidente, que é parte fundamental da luta pelas reivindicações fundamentais de todos os trabalhadores.

Como afirmou a ex-presidenta Dilma, a liberdade de Lula muda a correlação de forças em favor dos trabalhadores, e – por isso mesmo – deve ser uma questão central para a CUT e para todo o movimento de luta dos explorados.

A II Plenária Nacional  Lula Livre, aprovou intensificar a mobilização, ampliando os mutirões de coleta de assinaturas e realizando uma jornada de luta nesse mês de outubro, com um novo Ato Nacional, no dia 27 de outubro, data oficial do aniversário de Lula, em Curitiba, pela liberdade de Lula. Foi aprovado também realizar uma campanha de contribuições junto às diretorias dos sindicatos e nas bases das categoria para levantar os recursos necessários para sustentar e ampliar essa luta.

A CUT deve se posicionar a favor dessas deliberações e de outras que impulsionem – de fato – uma efetiva mobilização dos sindicatos em favor da liberdade da maior liderança operária do País.

 

 

  • A CUT deve tomar a dianteira e convocar a mobilização pelo FORA BOLSONARO

 

 

A CUT foi uma organização fundamental na luta contra o golpe, tendo tomado a dianteira na necessária mobilização dos trabalhadores contra a derrubada da presidenta Dilma, organizada pelo imperialismo e pela burguesia “nacional”, com apoio de organizações sindicais a eles subordinadas, como a Força Sindical, UGT, Conlutas etc. que direta ou indiretamente apoiaram o golpe dos algozes dos trabalhadores.

O governo enfrenta uma profunda crise embalada pelo avanço da crise econômica (que tende a se agravar no próximo período) e pela enorme rejeição que o governo enfrenta por parte dos trabalhadores e da juventude, como se vê nas manifestações espontâneas no carnaval, nos atos públicos, nos shows etc. nos quais o “fora Bolsonaro” aparece como o grito mais popular ao lado do “Lula livre”.

A CUT, maior organização dos trabalhadores do País, além de se posicionar pelo “fim do governo Bolsonaro” deve convocar e organizar a mobilização pela derrubada do governo, pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas, pela convocação de novas eleições gerais, com Lula livre e Lula candidato.

 

São Paulo, 7 de outubro de 2019.

 

Corrente Sindical Nacional Causa Operária

(militantes e simpatizantes do PCO)”

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