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Bancarrota da economia

A crise do petróleo nos EUA

O setor de ponta da economia apresenta sinais de exaustão, o que leva à paralisação de toda cadeia produtiva, isso tudo em meio a enorme pandemia que varre milhões de vidas

Matéria do Valor Econômico destaca que a queda dos estoques de petróleo nos EUA ficou muito abaixo do esperado. E os estoques de gasolina também se reduziram abaixo do esperado. Os dados se referem a semana passada comparados com a semana anterior.

A redução do estoque para o petróleo foi de 1,632 milhões de barris quando a expectativa era de 2,7 milhões de redução. Os estoques de gasolina seguiram o mesmo caminho,  segundo dados do Departamento de Energia dos EUA.

Logicamente, a redução do estoque ocorre quando as vendas são efetuadas. Daí concluímos, que se os estoques baixaram menos que o previsto, equivale a dizer que venderam menos do que esperavam.

O preço do barril no início do ano estava em torno de 60 dólares, teve inúmeras oscilações no preço, chegando hoje a 44 dólares, depois de ter experimentado preços negativos. As oscilações foram por conta dos conflitos e ameaças de guerras no oriente médio, nos países membros da OPEP. 

Nos conflitos entre EUA e Irã, o assassinato do general Qassem Suleimani, o conflito entre Arábia Saudita e Rússia na questão da proposta de redução da produção pela Arábia e não aceita pela Rússia, por causa da drástica queda no consumo por causa da pandemia, que levou a preços negativos.

Diante do fato que as indústrias petrolíferas são fundamentais para o funcionamento da economia capitalista, sendo talvez o setor mais dinâmico dela, tudo que afeta seu desempenho com certeza afetará todo o sistema.

Não bastassem os conflitos no Oriente Médio, onde os preços foram bastante elevados diante da possibilidade de guerra, sendo que poderia cair o nível de produção e levar o mercado à falta do produto, agora veio a pandemia que trouxe como consequência o isolamento social e fez o consumo cair, pois as pessoas ficaram ou confinadas ou trabalhando em casa.

A queda no consumo foi tamanha que, levou os estoques ao nível máximo de armazenamento, não tendo mais onde guardar a produção. A consequência foi os preços chegarem a níveis negativos, como se as indústrias pagassem para retirarem a produção do estoque.

Como o capitalismo já vinha em crise de superprodução desde 2008, a pandemia fez com a crise aumentasse ainda mais. Com o povo confinado, evitando aglomerações, os shoppings e a maioria do comércio fechado, o resultado foi queda ainda maior no consumo, levando a falências e desemprego a níveis da crise de 1929.

Mesmo com o número de mortos pelo coronavírus na casa de milhões, o imperialismo optou por acabar com o pouco confinamento que havia, levando a aumentar enormemente o genocídio, para tentar voltar a aquecer a economia. O que demonstra a matéria é que não estão tendo o resultado esperado.

E é porque a crise fundamental não é da pandemia, e sim da incapacidade do sistema capitalista de se recuperar, ao contrário do que dizem alguns de seus defensores. A pandemia apenas acelerou o processo, que na verdade vem desde a origem dos monopólios. Estes que aniquilaram de vez os concorrentes menores, ficando apenas os gigantes da produção, controlando toda cadeia produtiva com apenas umas poucas empresas ao redor do mundo.

Permanecendo a crise nas indústrias de petróleo, e é o que está sendo o mais provável, ela vai se irradiar para todos os outros setores, tornando a economia um caos gigantesco, e sem data para se recuperar. De fato o sistema está caótico, na UTI, e sem perspectiva de melhoras.

Como as crises são descontadas da renda dos trabalhadores, o que se espera é que eles saiam às ruas num quebra- quebra geral, sem controle, e isso está levando a burguesia a optar por governos fascistas para barrar o povo e não permitir a iminente queda de todos esses governos imperialistas e a consequente implantação de governos dirigidos pelos próprios trabalhadores.

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