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Identificar e combater

A cara do fascista de nossos dias

Todo Policial, Bombeiro, agente da Guarda Civil, ou integrante de segurança privada, é um potencial integrante de milícia fascista em nossos dias

 

A cara do fascista de nossos dias

Milícias brasileiras são constituídas por soldados, policiais, recrutados nas fileiras do exército, ou no aparato de Segurança Pública. Tal como no berço as milícias fascistas, aqui também são para esmagar a classe operária, os pobres. Todo policial militar, todo soldado do exército, todo bombeiro, ou mesmo o integrante da Guarda Civil, e ainda, o agente de segurança privada, é um potencial integrante de milícia fascista de nossos dias. As milícias do Rio de Janeiro têm entre seus membros, policiais e bombeiros, por exemplo.

Informes são da pesquisa publicada em 2012, realizada pelo Laboratório de Análise da Violência da UERJ (LAV/UERJ). Milícia só existe pela presença direta dos agentes de segurança do aparato policial. Somente existem as milícias, pela presença nelas, de agentes de segurança do aparato policial de segurança.

Modelo copiado da Itália. Berço das milícias fascistas.

“Coronel A.R., recomendava em 1920,  criar sólido grupo de oficiais e sub-oficiais do exército, bem pagos.”, relato consta no livro de Úrico, historiador oficial do fascismo na Itália. Na Itália, berço das milícias fascistas raiz, coronel do exército recomendava recrutar oficiais e sub-oficiais, para a criação de milícias fascistas, dentro dos quadros do próprio exército. Selecionados, os soldados, com cuidado, dentre os mais experientes, os mais fortes, os mais agressivos. Em 20/10/1920, o Ministro de guerra italiano, (era assim que se denominava o Ministro do Exército), enviava carta circular, aos seus comandados, ordenando que, “os 60.000 oficiais do exército a serem em breve desmobilizados, deverão aderir ao “fashio”. Serão mantidas para eles 4/5 de seus salários.

Os 60 mil oficiais continuariam empregados, mas agora, não no exército, mas nas milícias fascistas. Isto relatado por Úrico, o historiador oficial do fascismo italiano. A ordem era enfática, clara, determinativa. As milícias fascistas, eram organizadas pelas lideranças maiores do exército, com soldados recrutados nas fileiras do próprio exército, mediante bom e compensador pagamento de salários, tudo suportado e pago pelo próprio estado.

No Rio de Janeiro também é assim. Milícias, constituídas por policiais, soldados do exército, bem treinados, armados, atuam com desenvoltura por muito dinheiro.

Como clamar ao exército, à polícia militar, para deter as ações clandestinas das milícias cariocas, se essas mesmas milícias são constituídas por soldados, por policiais. Milícias fascistas raiz foram criadas na Itália. Modelo copiado por muitos países, com pequenas variantes, mas copiado no essencial por todos. Inclusive pelo Brasil.

Instituições que organizam, comandam e protegem as milícias

Outro trecho do livro que relata a história do fascismo, trás precioso ensinamento para os que acreditam que as instituições do estado, como o judiciário ou próprio governo conteriam os fascistas. Eis o relato, “o terror – das milícias fascistas – se mantém com ameaças, intimidações, e assassinatos, sem que houvesse a menor sanção pela magistratura (juízes) ou pelo governo”.

Atuação desenvolta dos milicianos no Rio de Janeiro, assim ocorre, por que a estrutura da Secretaria de Segurança Pública do Rio é parceira e aliada das milícias, constata José Cláudio Souza Alves, sociólogo, professor da UFRRJ, autor do livro “Dos Barões ao Extermínio: uma história da violência na Baixada Fluminense”, publicado em 2013.

Grupos de auto-defesa dos trabalhadores

Após sangrenta guerra civil, mobilizações da classe operária, greves, e através das milícias armadas de auto-defesa, foi assim que os trabalhadores, na Itália deram fim à Mussolini.

Tal qual na Itália fascista, também por aqui, no Brasil, não serão as instituições, tipo o ministério da Justiça comandada por Moro, o Mussolini de Maringá que dará cabo das milícias fascistas de nossos dias. Tampouco, será a Polícia Militar ou o Exército, a dar um basta nas ações das milícias, já que, como fartamente comprovado, milícias daqui também recrutam seus integrantes, nas fileiras do próprio aparelho de repressão do estado. Milicianos daqui são soldados, são policiais.

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