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O fim das estatais e do povo?

A campanha pró-privatização e a crise do governo golpista

O desespero toma conta do governo e da imprensa golpista. Não conseguem entregar o patrimônio que prometeram ao imperialismo.

Uma matéria da Folha Uol destaca que as privatizações mal começaram a sair do papel. Foi promessa do Paulo Guedes, quando assumiu há cerca de um ano e meio atrás, que privatizaria todas as 614 estatais do país. Com as privatizações emperradas, diz que o sucesso de Paulo Guedes se deve ao Programa de Parceria de Investimentos (PPI), que são as concessões de aeroportos, rodovias, portos e ferrovias.

E dizem que a pandemia dificultou os planos de Guedes. E o congresso também, onde as estatais são reduto politico e mexe com os interesses dos políticos em suas regiões de atuação.

Em meados de julho, sob pressão da imprensa, o Guedes anunciou que privatizaria quatro grandes estatais em noventa dias. As estatais seriam os Correios, a Eletrobrás, o Porto de Santos, e PPSA (Pré-sal Petróleo S/A), conforme estimativas dos jornais da época.

Além disso faria a abertura do capital na bolsa de valores – Oferta Pública Inicial (IPO – sigla em inglês), de um grande banco, possivelmente a Caixa Econômica Federal, e/ou suas subsidiárias, como a Emgea (do sistema financeiro da habitação) e a Caixa Seguros.

Fato é que enquanto os jornais declaram que o ministro da economia tem como meta privatizar todas as estatais, e esses planos não saem do papel, o valor das empresas no mercado caem muito. Seria esse o motivo para que o congresso dificulte a vida do Guedes?

Forçar a queda do preço das estatais para poderem ser vendidas ao imperialismo a preço de banana e rapidamente? E ainda com o financiamento feito pelo BNDES. Um negócio de pai pra filho.

Parece ser essa a estratégia da imprensa golpista, como a Folha de São Paulo, o Estadão e o Globo, que querem que o governo coloque em prática rapidamente o plano delas, que serve aos interesses dos monopólios imperialistas e provocam enorme prejuízo ao povo brasileiro.

Foi com esse objetivo que fizeram campanha para a eleição desse governo fascista. Teria que executar o plano de privatizar todo patrimônio do povo. Deixando que o capital estrangeiro adquira as empresas brasileiras, que como sabemos são lucrativas, pagando preço abaixo do valor que elas têm.

Transferem capital nacional ao imperialismo ao mesmo tempo promovem a miséria e a fome em meio a essa pandemia. A população brasileira que morra sem recursos, o importante é que o capital sobreviva e continue aumentando seus lucros.

É nessas bases que o capitalismo funciona, em tempos onde não há crises, usam a democracia burguesa como pano de fundo. Que como sabemos é pura ilusão para os trabalhadores, e a expropriação acontece da mesma forma. Aí quando vem as crises, recorrem às ditaduras militares ou fascistas para manterem a exploração do povo trabalhador e continuarem no poder.

Essa exploração só irá acabar quando os trabalhadores se unirem com o propósito de colocar abaixo esse regime capitalista e colocarem no lugar a democracia operária. Os trabalhadores é que assumirão o governo do estado e das empresas, e a produção será distribuída conforme a contribuição de cada um.

Esse é o momento ideal para que isso ocorra. As crises colocam claramente a essência do sistema, ao mesmo tempo revela que ele se encontra mais fragilizado e, portanto, menos resistente à tomada do poder pelos operários.

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