Os sindicalistas do Bando dos Quatro (ligados ao PT, PCdoB, PSTU e diretoria do Sintect-MG/LPS) que controlam a maioria dos sindicatos dos trabalhadores dos Correios, estão inertes, paralisados diante da “ameaça de morte” que o governo Bolsonaro fez a todos os trabalhadores dos Correios, anunciando que a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos)será privatizada.
Os sindicalistas dos Correios pensam que são parlamentares, pois ao invés de investir em uma grande campanha na base da categoria, a fim de mobilizar os trabalhadores ecetistas para lutar contra a sua própria destruição, que é a privatização dos Correios, eles se sentem mais confiantes em ficar indo ao Congresso Nacional, pedir para que parlamentares defendam os trabalhadores dos Correios.
A Frente Parlamentar em defesa dos Correios, criada pelos parlamentares de esquerda, já existe no parlamento brasileiro desde o governo de FHC, no entanto, somente a luta na rua é possível derrubar a privatização e os golpistas do governo de Bolsonaro.
A luta contra a privatização dos Correios, em um ambiente exclusivamente parlamentar, deu ensejo a que um deputado federal do PSB (Partido Socialista do Brasil) inventasse uma PL (projeto de Lei) para que a privatização dos Correios seja feito como aval do Legislativo nacional.
É preciso denunciar essa política reacionária, que significa desviar a atenção dos trabalhadores e realizar uma encenação de que há uma luta real no Congresso dominado pela direita golpista canalizar. Desta forma, os sindicalistas realizam uma pequena movimentação, consumindo uma “energia” em ações dentro da latrina que é o Congresso Nacional e não realizam qualquer campanha real, junto aos trabalhadores e à população contra a privatização e demais ataques que os ecetistas vem sofrendo.
Os esforços dos trabalhadores e do ativismo classista da categoria, precisa ser direcionado para um movimento real, a partir dos locais de trabalho, contra os golpistas, que querem entregar a ECT para os grandes capitalistas.
É preciso levantar dentro dos Correios a palavra de ordem “Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Liberdade para Lula, Eleições gerais, com Lula candidato, por meio da criação de comitês de luta, realização de plenárias e assembléias, publicação de milhares de panfletos e cartazes e organização de uma grande greve da categoria e da sua participação massiva na greve geral, tendo como eixos a luta pelo fora Bolsonaro e contra a privatização.