Os patrões, em praticamente todos os setores, escondem o tamanho do estrago que fazem com seus trabalhadores, seja no campo ou na cidade. As estatísticas não dão conta do ataque aos milhares de trabalhadores que são acidentados, mutilados com perdas de membros como dedos, braços, pernas, colunas cervicais, ombros, etc.
Os trabalhadores ficam paraplégicos, e morrem por falta de equipamentos de proteção, bem como, manutenção e proteção nas máquinas e equipamentos. Esta é uma das formas que os patrões utilizam para aumentar o lucro de suas empresas.
O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) relata que, de 2012 a 2016 foram registrados no órgão 750 mil acidentes de trabalho e doenças ocupacionais; a Fundação Jorge Duprat Figueiredo (Fundacentro) da conta de que este número é sete vezes maior, ou seja, mais de cinco milhões devido à subnotificação.
No ano de 2017, apesar da redução de acidentes, o numero é enganoso, pois houve um corte enorme nos postos de trabalho. Conforme Remígio Todeschini, pesquisador da Universidade Federal de Brasília, “não foi o número de acidentes que diminuiu, mas sim o de empregados com carteira assinada”, na crise, houve aumento da informalidade.”
Os patrões golpistas estão destruindo a indústria brasileira e os trabalhadores, além de não conseguirem mais emprego, uma parcela enorme, mesmo que quisessem, não poderia voltar ao mercado de trabalho porque se tornou inválida.
É necessário que os trabalhadores ativos, os desempregados, bem como o conjunto da população explorada se organize para derrotar o golpe através de comitês de luta contra o golpe em todo o país, em cada bairro, em cada fábrica, nos estados e municípios.