É fato que o golpe de estado foi dado para promover um verdadeiro massacre ainda maior contra os trabalhadores e a população como um todo. Mas a verdade, é que o primeiro sinal se demonstrou imediatamente com relação aos trabalhadores rurais, uma vez que os latifundiários tiveram carta branca dos donos do golpe para matar indiscriminadamente o povo do campo.
No contradição da impressa burguesa, que em um de seus veículos de informações, afirma que o número de mortes no caiu e que na verdade o que aumentou fora a violência contra líderes de movimentos que representam os trabalhadores rurais. A notícia mais recente e a que mais condiz com a realidade, é a de que a cada cinco dias, tem-se uma morte no campo sendo consequência da ação de latifundiários.
Ora, a violência contra lideranças do movimento rural é diretamente a violência contra a população rural de conjunto. Com esse avanço desenfreado dos inimigos do povo do campo, que foram propriamente estimulados pelo também avanço da extrema-direita, hoje representada pela eleição fraudulenta que elegeu Jair Bolsonaro, os ataques são incessantes e cada vez mais mais brutais, um exemplo prático disso está na morte de dois militantes do MST na Paraíba no início de dezembro.
Com isso, a necessidade de organização dos trabalhadores em torno de sua defesa se faz urgente. Assim como no campo, serve também como alerta para os operários, o governo bolsonarista tem como ordem do dia a destruição das organizações sindicais, sabendo que o registro das mesmas já foram colocadas nas mãos do ministério de Sergio Moro, o “Mussolini de Maringá”.
É preciso organizar a luta e a reação imediata, a direita não titubeia quando se trata do massacre do povo, se iniciou no campo e a tendência é aumentar e deixar os trabalhadores cada vez mais acuados e impor um total clima de terror.