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Entregar a Paulista à direita

A armadilha de Guilherme Boulos e João Doria

Com a ajuda do funcionário da Frente Ampla, Guilherme Boulos, Doria conseguiu fazer com que um movimento minoritário fascistas tomasse a Avenida Paulista

Neste domingo, na cidade de São Paulo, manifestantes de partidos, movimentos e torcidas foram vítimas de uma armadilha política. Após os torcedores terem tomados as ruas no último 31 de maio e varrido da Avenida Paulista os manifestantes fascistas que exigem, todos os domingos, o restabelecimento da ditadura militar, a burguesia operou uma manobrar para garantir a longevidade do movimento fascista.

Os acontecimentos do dia 31 mostraram que perante uma reação da esquerda, a extrema-direita não tem condições de manter presença nas ruas, que esse amontoado de tresloucados fascistas nada mais são, neste momento, é claro, que uma gangue que ataca apenas quando em maior número e quando protegido pela polícia e exército.

Para impedir uma segunda derrota, primeiro, foram proibidos pela justiça os atos na Paulista, sob a desculpa de “evitar o confronto”. Mas isso não foi suficiente, o movimento ainda se preparava para mais uma investida. Convenientemente, para Doria e a Frente Ampla, Guilherme Boulos (PSOL) se “juntou” ao ato, jurando garantir a paz e inibir infiltrados. Sua primeira “ajuda” foi negociar com a polícia a desocupação da Avenida Paulista, e a convocação de outro ato para um local distante. Os manifestantes insistiram que só aceitariam se os fascistas também não ocupassem a Avenida, o compromisso foi firmado entre os bolsonaristas, a PM de Doria e Boulos. Os eventos no entanto, demonstram um armadilha.

A direita ocupou a Avenida, quebrando o acordo, e não foi reprimida, na verdade, foi protegida pela PM.

No ato convocado por Boulos, manifestantes que denunciaram a farsa em curso e pediam que a marcha fosse em direção aos fascistas foram agredidos por capangas ligados à organização do ato e denunciados como “infiltrados”.

Eis a paz de Boulos, agredir esquerdistas para proteger bolsonaristas, ainda mais, denunciar militantes do movimento operário como infiltrados.

Militantes do PCO (Partido da Causa Operária), dos Comitês de Luta e anarquistas foram a Avenida Paulista, sentindo a manobra, e lá a PM lhes disse “Vão ao Largo da Batata, foi o que negociamos com Boulos”, o cordial aviso foi seguido de ameaças de repressão brutal.

É preciso deixar claro o que o dirigente do PSOL quer dizer com “paz”: não confrontar os bolsonaristas, não combater o fascismo. Infiltrados são todos aqueles aguerridos combatentes que vêem na extrema-direita uma ameaça a ser combatida, por todos os meios necessários.

Se Boulos sabia antecipadamente da manobra da PM e de Doria, nunca saberemos. Sabemos no entanto que ele assinou e está colaborando com figuras do PSDB, como FHC responsável pela morte de milhares de brasileiros pela fome. A armadilha foi montada pela direita, quem levou os manifestantes a ela foi Boulos, o funcionário da Frente Ampla nos movimentos sociais.

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