Os golpistas estão avançando no golpe de Estado no Brasil e as eleições fazem parte deste golpe. Após a derrubada da ex-presidente Dilma Rousseff, sem provas, e a prisão, também sem provas, do ex-presidente Lula. Os golpistas entraram na eleições deste ano para aprofundar a política golpista.
As eleições, muito diferente do que pensa a esquerda pequeno burguesa, faz parte de mais uma etapa do golpe. Ela está sendo utilizada pelos golpistas para legitimar toda a política imperialista que ainda está por vir. Primeiro os golpistas querem dar uma aparência popular para o seu candidato eleito. Geraldo Alckmin era a opção preferencial dos golpistas, mas como a candidatura do tucano não deslanchou, Bolsonaro, a contra gosto da cúpula golpista, se tornou o candidato oficial do golpe.
Por outro lado a política de Fernando Haddad do PT para as eleições, fazendo e propondo alianças com golpistas e rifando a pouca política de enfrentamento com o golpe do programa do PT desorganizou extremamente a luta contra o golpe.
Até o momento o golpe saiu vitorioso nesta etapa. O que está por vir ainda é incerto. Pode ser deste uma ditadura militar declarada como um regime civil encoberto por uma repressão institucional por meio dos militares que já controlam grande parte do governo. Algo semelhante ao que aconteceu na ditadura uruguaia. A questão chave e determinante é como a classe operária vai reagir a este novo governo golpista. A mobilização popular e operária é decisiva para impedir o avanço do golpe e impedir que o País seja dominado pelo imperialismo.
As eleições são uma arapuca para esquerda acreditar que quem for eleito tem o direito “legítimo” de continuar com a política imperialista no Brasil. É necessário intensificar a mobilização nas ruas, contra o golpe, contra os golpistas.
Fora Bolsonaro e todos os golpistas!
Abaixo a Fraude Eleitoral!
Liberdade para Lula!