Em mais uma ação criminosa de ataque à categoria dos servidores e ao serviço público, o governo direitista, fraudulento e entreguista de Jair Bolsonaro e seu ministro inimigo dos servidores, Paulo Guedes, agem para impor mais sacrifícios aos trabalhadores do Estado, privando a população do acesso aos serviços básicos de saúde, educação, transporte, habitação e outros.
Desde quando tomou posse, em janeiro de 2019, como resultado da “vitória” obtida nas eleições fraudadas de 2018, Bolsonaro e Guedes direcionaram suas baterias contra o servidor público, declarando guerra à categoria. Por extensão, o ataque atingiu também o serviço público, onde uma operação desmonte de órgãos e ministérios, que já estava em curso pelo governo golpista de Michel Temer, se aprofundou com a chegada dos direitistas neoliberais ao Planalto.
Neste momento agora, além do congelamento salarial que foi imposto aos servidores através de projeto já votado pelo Senado, Paulo Guedes encaminhou outra medida draconiana ao congresso, que prevê a suspensão dos concursos públicos e a contratação de “servidores” temporários. A medida é mais um passo para a liquidação por completo do que ainda resta da força de trabalho efetiva, concursada, no serviço público.
Para se ter uma ideia da dimensão do ataque e da selvageria dos golpistas contra o serviço público, foi autorizada a contratação de quase 20 mil temporários, entre janeiro e junho. Guedes declarou que a expectativa do Ministério da Economia é que este número “continue subindo”.
O ministro neoliberal, que vem destruindo a economia nacional e atacando a soberania do país, já havia indicado que suspenderia os concursos públicos. O argumento para esta política criminosa não poderia ser mais cínica e falaciosa. Guedes vem afirmando que houve “excesso” de contratações em governos anteriores (leia-se governos de esquerda, do PT). A estratégia do ministro “Chicago Boy” é clara no sentido de não haver reposição de vagas desocupadas.
O golpe de misericórdia dos neoliberais-golpistas contra os servidores e o serviço público irá se aprofundar no próximo período, na medida em que 40% do efetivo de servidores federais deve se aposentar em um prazo de cinco anos. Portanto, sem reposição da força de trabalho através dos concursos, a tendência é a extinção pura e simples da categoria dos servidores, meta e objetivo que vem sendo perseguido pelos neoliberais, tanto pelo governo federal como por muitos governadores partidários da mesma política de Bolsonaro e Paulo Guedes.