Após a nova normativa que reduz a proteção das terras indígenas, pelo presidente bolsonarista da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, ex-delegado da Polícia Federal e diversos aliados ruralistas, junto com a UDR, que traz apenas o reconhecimento das terras indígenas homologadas por decreto presidencial. Sendo assim territórios que estão em processo de demarcação serão extintos.
Com apoio do golpista Bolsonaro, Xavier e Nalbhan Garcia, ex-dirigente da União Democrática Ruralista (UDR), órgão fascista de assassinatos da população camponesa, levaram para o congresso o congelamento das demarcações de terras, apoiado por toda bancada ruralista.
País tem o total de 237 territórios na situação de processo de demarcação, total de 9 milhões de hectares, Incra liberou esses territórios para ser entregue, vendidos e loteados por preço de banana para ricos, estrangeiros e grileiros de terra.
A cada passo que os golpistas dão, vão se sentindo mais à vontade para saquear suas terras. Um ataque violento às comunidades indígenas que lutam bravamente contra o latifúndio nacional, que vem passando como um trator por cima das tradicionais comunidades e seus territórios indígenas, plano traçado para sugar o que ainda resta para esse povo, suas terras.
População indígena está ainda mais ameaçada, já era perseguida pelos fascistas antes mesmo dessa situação, agora com essa nova medida para massacrar o povo e tomar de assalto suas terras, irá aumentar o índice de trabalhadores assassinados pelo latifúndio.
Uma situação que leva uma observação mais aprofundada é o apoio da Funai, onde exerce um papel contrário, órgão que era para defender o interesse de todas as comunidades indígenas, defende o fim de suas terras, se tornando um objeto controlado pela direita e pelos ruralistas.
Golpistas estão aproveitando toda a crise do Covid-19, para roubar tudo e impor a ferro e fogo a opressão, e acabar de vez com povo pobre, tanto índios como também camponeses, trabalhadores do campo.
A única saída para esse povo, é a alternativa da mobilização. É preciso reunir e organizar as comunidades tradicionais para colocarem para fora todos bolsonaristas de dentro da FUNAI. Órgão deve ser controlado pelo povo indígena e não pela direita golpista.
Construir e organizar comitês de auto-defesa para reagir aos ataques. Levar a mobilização e também fazer dela luta para derrubar governo ilegítimo, vincular mobilização pelo Fora Bolsonaro.