Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em conjunto com o Instituto Socioambiental (ISA) revela que o Povo Yanomani é o mais vulnerável ao coronavírus entre todos os indígenas da Amazônia. A situação de risco ocorre pela presença de 20 mil garimpeiros ilegais em seu território trazendo risco de infecção para 40% de sua população e consequente morte de 6,5% dos integrantes, uma vez que a assistência à saúde indígena é inexistente na região.
O estudo coloca a povo Yanomani como a população mais afetada pelo coronavirus no planeta proporcionalmente , traduzindo-se em um “genocídio com a cumplicidade do Estado brasileiro “, segundo a Fundação Oswaldo Cruz que revisou a pesquisa e alertou para a necessidade de mediadas imediatas para a retirada dos garimpeiros e melhoria da assistência médica aos 27.398 indígenas da região.