O Dia Internacional de Luta das Trabalhadoras, o 8 de Março, ocorre neste ano em meio a um intenso ataque contra as mulheres em Nosso País e em todo o continente latino americano.
O governo ilegítimo de Jair Bolsonaro (PSL), eleito como resultado de eleições fraudulentas (sem a participação de Lula), busca aprofundar, e muito, os ataques que se intensificaram com a derrubada do governo da presidenta Dilma Rousseff, a primeira mulher eleita presidenta da República na história do País.
A direita fascista no governo amplia os ataques contra as mulheres, aumentando a campanha por mais criminalização nos casos de aborto defendendo, entre outros absurdos, a imposição da “bolsa estupro” e que as mulheres sejam obrigadas a deixarem que os estupradores visitem às crianças nascidos da agressão à mulher. O “congelamento” nos gastos públicos continua vitimando todo o povo brasileiro e as mulheres são as mais atingidas por essa política de terra arrasada do regime golpista contra o povo. as mulheres também são as mais afetadas pela “reforma” a administrativa que reduziu – de fato – o número de empregos e impôs um regime de escravização total com o aumentos das terceirizações, das contratações sem quaisquer direitos (“pejotização”) etc.
Não bastassem esses e outros ataques, as mulheres trabalhadoras são o alvo principal da “reforma”da Previdência que aumenta a idade mínima para as mulheres se aposentarem (e também dos homens) e reduz ou até mesmo elimina a diferença no tempo de aposentadoria entre homens e mulheres, em prejuízo das mulheres. É o caso gritante da Educação, onde as mulheres representam cerca de 80% da categoria: as professoras estão ameaçadas de terem que trabalhar até por 42 anos para receberem uma aposentadoria miserável.
A direita ataca por todos os francos e está procurando um novo golpe de estado, desta feita na Venezuela, preparando todo tipo de provocação e até mesmo uma guerra contra nossos vizinhos, que contaria com o apoio do governo fascista brasileiro e poderia provocar morte de milhares ou milhões de pessoas e fazer retroceder ainda mais a vida em nosso continente.
Contra toda essa ofensiva desenvolve-se – ainda que de formal inicial – uma tendência de luta na qual as mulheres têm uma participação muito ativa. É o caso da greve dos servidores municipais de São Paulo contra a “reforma” da Previdência imposta na capital paulista pelo governo de Bruno Covas (PSBD) contra mais de 120 mil servidores, em sua maioria mulheres, trabalhadoras da Educação e da Saúde.
Nessas condições, o 8 de março precisa ser – como na sua origem – um dia de luta e de mobilização das mulheres trabalhadoras por suas reivindicações fundamentais contra a dominação do capitalismo em crise e sua política golpista na etapa atual.
Contra essa ofensiva, as mulheres e suas organizações de luta precisam realizar uma jornada contra o governo ilegítimo e a direta que querem quer impor a ditadura contra as mulheres e todo o povo.
Por isso tudo, nesse Dia Internacional de Luta das Trabalhadoras, no dia 8 de Março, é preciso que que as mulheres ocupem as ruas de todo o País. em uma grande mobilização contra os ataques do governo Bolsonaro, rejeitando a orientação divisionista de uma parte do movimento feminista que quer uma unidade fajuta em torno de questões secundárias, como um suposto empoderamento comportamental e uma 8 de Março regado a festejos carnavalescos, quando as mulheres trabalhadoras do País inteiro estão perdendo direitos básicos como a aposentadoria e sendo escravizadas pelo regime golpista que começou com a derrubada da primeira mulher eleita presidenta da República, em 2016.
No 8 de Março, sair às ruas contra os fascistas e o imperialismo, com um programa que contemple questões centrais da luta das mulheres na etapa atual tais como:
- derrotar a reforma da Previdência: Não ao fim da aposentadoria “especial” das professoras; Aposentadoria aos 25 anos de trabalho para todas as mulheres
- Fim da criminalização do aborto. Que as mulheres decidam
- Liberdade para Lula e todos os presos políticos
- Fora Bolsonaro e todos os golpistas e inimigos do ensino público
- Fora o imperialismo da Venezuela e de toda a América Latina